terça-feira, 31 de dezembro de 2019

FERNANDO COLLOR E O MERCOSUL


O senador Fernando Collor e sua luta pelo Mercosul


Por: Walter Brito

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, senador alagoano (PROS), é sem dúvidas um dos mais atuantes parlamentares brasileiros na área internacional. Ex-presidente da Comissão de Relações exteriores no Senado, Collor tem se preocupado, desde o início com o Mercosul.

Completados 28 do Tratado de Assunção: Collor, Andrés Rodrigues (Paraguai) Menem (Argentina) e Luis Lacalle (Uruguai) assinaram o Tratado de Assunção

Vale lembrar que o Tratado de Assunção, que deu origem ao Mercosul, completou 28 anos e teve como um dos maiores entusiastas e coordenador do processo, o então presidente Fernando Collor, hoje no exercício do segundo mandato como senador (PROS/AL). Os demais signatários do referido tratado foram: Carlos Ménem, da Argentina; Andrés Rodrigues, do Paraguai; e Luiz Alberto Lacalle, do Uruguai.
De lá para cá, o mundo mudou e evoluiu sobremaneira, quando a globalização permitiu avanços inimagináveis, principalmente na área tecnológica. Entretanto, a visão antecipada dos fatos pelo ex-presidente brasileiro, mostra claro, a importância do Mercosul, embora ele próprio já tenha admitido em pronunciamentos e entrevistas concedidas ao longo do referido período, que estamos atrasados em referência aos propósitos do tratado que ele assinou há quase três décadas.
Em certa ocasião, Collor criticou a questão da tarifa externa comum, ainda não totalmente estabelecida e a dupla tributação, que tinha se tornado à época um problema difícil de se resolver. Além disso, o presidente bateu pesado na questão das assimetrias que existem no campo econômico, uma das dificuldades na integração plena almejada, que já foram realizadas por outros blocos econômicos no pós-guerra.
O presidende da Argentina, Maurício Macri, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez e a vice-presidente do Uruguai, Lucia Topolansk

Com o propósito de dar seguimento ao tratado iniciado em 1991; eis que, no dia 5 de dezembro de 2019, os presidentes dos Estados Partes do bloco, se reuniram por ocasião da LV Cúpula do Mercosul com as presenças de seus representantes: Maurício Macri, da República da Argentina; Jair Messias Bolsonaro, da República Federativa do Brasil; Mario Abdo Benítez, da República do Paraguai; e a Vice-presidente Lucía Topolansky Saverdra, da República do Uruguai. Eles confirmaram o que de fato o ex-presidente brasileiro Fernando Collor vem cobrando nos últimos anos, como no tema negociações externas, cujo avanço não representa efetivamente quase 30 anos de trabalho com foco no desenvolvimento proposto.

TARIFA EXTERNA COMUM

Ao longo do semestre, as equipes dos Estados Partes adotaram cronograma intenso de reuniões presenciais e virtuais que permitiram avançar no processo de revisão da Tarifa Externa Comum (TEC). A TEC, que completa no corrente ano 25 anos de existência, jamais sofreu uma reforma abrangente e necessita ser revista para alinhá-la aos padrões internacionais e impulsionar a produtividade e competitividade do MERCOSUL, bem como sua maior integração às cadeias regionais e globais de valor. A discussão referente a TEC terá continuidade em 2020.
Como se vê, a Tarifa Externa Comum - TEC, ainda continua em Banho-maria, enquanto os reais interesses dos povos dos países membros se encontram esquecidos. Referente aos culpados apontados no processo, em um de seus pronunciamentos públicos, Collor afirmou de forma professoral: “A deficiência aí não é de um ou de outro. Mas do conjunto de países que hoje compõem o Mercosul. Esses países não conseguiram ainda fazer a coordenação macroeconômica do bloco e não conseguem solucionar problemas que surgem por falta desta coordenação”. Disse o senador alagoano.

MERCOSUL E ASSOCIAÇÃO EUROPEIA

De acordo com informações da Agência Estado, concluiu-se, em agosto de 2019, a negociação do Acordo de Livre Comércio entre o MERCOSUL e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA).
1 - Avançou-se nas negociações de acordos de livre comércio com o Canadá, a Coreia do Sul e Singapura.
2 - Realizou-se a primeira rodada de negociações de acordo de livre comércio com o Líbano.
3- Explorou-se a possibilidade de ampliar os acordos comerciais vigentes com Israel e Índia.
4 – Iniciou-se aproximação com a Indonésia e o Vietnã, com vistas ao lançamento de tratativas comerciais.
5- Deu-se continuidade à implementação do Plano de Ação de Puerto Vallarta com a Aliança do Pacífico, particularmente em cooperação regulatória, facilitação de investimentos e facilitação do comércio.
6- Lançou-se processo de aproximação com países individualizados da América Central e do Caribe, com vistas a alcançar acordos de livre comércio.

PARLAMENTO DO MERCOSUL

A criação do Parlamento do Mercosul é parte de um processo iniciado em 2002. Questionado sobre o assunto, o senador Fernando Collor argumentou: “É muito importante que o Parlamento do Mercosul seja estabelecido. O que se precisa discutir é qual o princípio que irá nortear a formação do parlamento, se é o princípio federativo, utilizado na composição do Senado, em que cada um dos estados, independentemente do tamanho de sua população tem o mesmo número de representantes, ou se será o sistema proporcional, em que o número de parlamentares é proporcional ao número de eleitores em cada um dos estados brasileiros”, disse Collor.

O FILME VISTO POR COLLOR EM 1992

No dia 29 de dezembro de 1992, o Brasil assistiu o primeiro presidente da República, eleito pelo voto popular, ser apeado do poder pelo processo de impeachment. Trinta anos após sua eleição, o ex-presidente Fernando Collor alertou o país dizendo que Jair Bolsonaro está cometendo os mesmos erros que o levaram a perder seu mandato, dados, por 35.089. 998 votos do povo brasileiro, enquanto o seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, obteve 31.076.364 votos, correspondentes a 46,97%. A data histórica foi 17 de dezembro de 1989, quando se deu o segundo turno daquela acirrada disputa, entre o PRN e o PT.
O ex -presidente Collor alerta Bolsonaro: Eu já vi este filme

Collor alertou: “Continuando como está, eu não vejo que este governo possa dar certo. São erros primários”, observou, Collor vê semelhanças entre o antigo PRN (atual PTC) e o PSL, partido pelo qual Bolsonaro venceu a eleição presidencial e se desfilou recentemente. Ele argumentou que foi apeado da presidência da República, por se recusar a dividir o poder e negociar com partidos. Estou revendo um filme que a gente já viu”, alertou.
Quanto aos avanços do Mercosul, percebe-se que por parte do Brasil, que é o país com maiores condições de comandar o bloco, certamente teremos enormes dificuldades, inclusive demonstradas no início do governo Bolsonaro, por ocasião da posse do ministro da economia Paulo Guedes, que afirmou com todas letras, que o Mercosul não seria prioridade do governo Bolsonaro. Com a eleição do Alberto Fernándes e Cristina Kirchner, aliados de Lula e do PT no Brasil, Jair Bolsonaro sequer participou da posse dos eleitos, quando escalou o seu vice, o general Hamilton Mourão para representá-lo. Que Deus ajude o nosso Brasil no Ano Novo que principia


sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

BRIGADEIRO ÁTILA MAIA NA ESTRADA RUMO AO PLANALTO!

brigadeiro Átila Maia começa a empolgar o Brasil


Por: Walter Brito
O brigadeiro Átila Maia (PTB), entrou pra valer na disputa para a Presidência da República, quando lançou sua pré-candidatura no dia 12/12/2019, pontualmente às 10 horas. O evento ocorreu no auditório Tom Jobim, na LBV em Brasília. Com a casa lotada, o militar da Aeronáutica surpreendeu a todos pela elegância de suas críticas e a contundência de suas palavras.

Na mesa Decola Brasil, os seguintes componentes: Ator Jorge Coutinho, pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro; brigadeiro Átila Maia, pré - candidato à presidência da República; deputado distrital, Agaciel Maia (PR); escritor Carlos Miquiles ( PDT) e a professora da UnB, Maria Fernanda Nince Ferreira.

Sua entrada na corrida pelo comando da cadeira mais importante do país, certamente será uma disputa pesada, acompanhada de xingamentos, truculências e possivelmente mais facadas nos comícios Brasil afora; entretanto, o brigadeiro mostrou no auditório da Legião da Boa Vontade que o seu estilo é o de um militar de alta patente, conciliador, mas cobrando de forma séria e objetiva avanços já para o nosso país. Ele serviu o Brasil nos Estados Unidos da América, conviveu por 25 anos com três gerações de parlamentares, quando no referido período foi representante no Congresso Nacional das Forças Armadas. Como gestor, ele foi secretário executivo do Ministério da Pesca, na época do ministro Crivella.

momento da fala da professora Maria Fernanda

Como se sabe, Bolsonaro e Lula, que lideram as pesquisas para 2022, certamente não perdoarão seus adversários, e o tiroteio já começou. Em suas lives e entrevistas, o presidente Bolsonaro tem tido confrontos contundentes contra os pré-candidatos: o governador de São Paulo, João Dória (PSDB); o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witizel (PSC); o apresentador de TV, Luciano Huck (sem partido); o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM) e o ex-presidente Lula (PT). O brigadeiro Átila Maia (PTB), amigo de Bolsonaro, obviamente não terá problemas com o presidente da República e nem com seus filhos.

o ator Jorge Coutinho fala direto de Brasilia para os cariocas sobre sua pré-candidatura. O evento foi transmitido ao vivo para o Rio, o Brasil e o mundo pelo Facebook!

Átila Maia já tem agenda na Bahia, no mês de janeiro, onde já solicitou audiência com o governador petista Rui Costa; com o presidente do parlamento estadual baiano, o deputado Nelson Leal (PP) e o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, o desembargador Augusto de Lima Bispo. Em sua agenda, o presidenciável terá uma longa conversa com pré-candidatos a prefeitos e vereadores de Salvador e do interior baiano. Em fevereiro e março, o presidenciável visitará Rio de Janeiro e Maranhão respectivamente. Vale ressaltar, que o brigadeiro Átila Maia, tem um carinho especial por Salvador e a Bahia, pois foi lá que ele concluiu o segundo grau e foi também, Subcomandante da Base Aérea de Salvador.

FINANCIAMENTOS DE CAMPANHA E OS 45 DIAS, INSUFICIENTES PARA O ELEITOR CONHECER O CANDIDATO!
 
Em seu discurso aplaudido por toda a plateia presente no auditório da LBV, Átila Maia criticou os financiamentos de campanha e os 45 dias oficiais que acha serem insuficientes para o povo conhecer efetivamente o projeto de seus candidatos. Quanto ao primeiro tema, ele afirmou que o candidato não tem que ficar refém de seus financiadores: nem empresários, apoiadores ou partidos políticos. Disse ainda que o povo é quem faz o candidato eleito trabalhar, pois este tem compromisso com o bem de todos, independentemente de ter investido o seu próprio dinheiro na campanha, pois o político precisa acreditar no país e não pensar em retorno de capital. Quanto aos 45 dias para a campanha, ele afirmou que nenhum candidato consegue elaborar um plano de governo sem ouvir o clamor popular nos quatro cantos do país. “O tempo é insuficiente para que postulantes possam ouvir o choro e o lamento do povo, nas mais diferentes e longínquas regiões do Brasil, por que eles refletem a soma das consciências e dos sentimentos da nação”, argumentou.

BRIGADEIRO EDUARDO GOMES COMO REFERÊNCIA
Como se sabe, pesquisas indicam que o Brasil voltou a acreditar de forma muito forte nos militares, especialmente naqueles que tiveram papéis importantes fora dos quartéis. Ele disse em seu discurso: “Talvez fosse melhor ouvir a voz de meus próprios instintos e viver uma vida estável e sem muitas preocupações, mas a sufoquei para ouvir a voz de minha consciência, para ter a certeza de que juntos podemos criar uma nova realidade para o país.
Essa mesma convicção está presente na alma daquele que me entenderia as aspirações em perfeita ressonância de pensamentos, o brigadeiro Eduardo Gomes, Patrono da Força Aérea Brasileira, que fora candidato a presidente da República, na eleição de 1950, pela extinta UDN – União – Democrática Nacional. Esse registro histórico age como um bálsamo revigorante nesta nossa legítima pretensão”, argumentou Átila, num momento em que o auditório se levantou para aplaudir a citação do respeitado e saudoso militar.

PAU NA CORRUPÇÃO E NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Como se percebe, a corrupção campeia Brasil afora e a reforma da Previdência é capenga. Átila não deixou por menos e de forma elegante atacou: “Sei que alguém sonhador como eu, comprometido com o Brasil e que confia em si mesmo, pode ir muito mais além do que caberia esperar em minha simples trajetória. Mas no combate à corrupção, o processo recuou, porque a voz do interesse pessoal e familiar daquele que deveria ser o primeiro a dar o exemplo e não o fez, falou mais alto.
Outra entrega, quando analisei as consequências da reforma da Previdência, fiquei estarrecido! Convido a todos para, juntos, realizarmos um voo com destino ao ano de 2055. Ao pousarmos, encontraremos a maioria da população envelhecida, sobrevivendo de uma aposentadoria de miséria, que mal dará para comprar alimentos e remédios. Essa reforma comprometeu o futuro do Brasil”. Explicou Átila Maia.
O brigadeiro Átila Maia e o ator Jorge Coutinho ovacionados pela plateia

Como se vê, a pré-candidatura do brigadeiro Átila Maia é pra valer, e a mesa de autoridades do evento da LBV apresentou ao país outra pré-candidatura legítima, que se deu por meio do discurso contundente do ator veterano da TV Globo, Jorge Coutinho, pré-candidato a prefeito em 2020 no Rio de Janeiro. Aos 85 anos bem vividos, 60 dos quais, numa parceria no cinema, teatro e na televisão com o ator Milton Gonçalves. Jorge Coutinho foi reeleito para o quarto mandato, recentemente, como presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro – SATED, quando derrotou um grupo poderoso da dramaturgia carioca, cujo placar foi 65% contra 35%. Na chapa de Coutinho, o ator Milton Gonçalves, que é o secretário geral. A mesa de autoridades do lançamento das duas pré-candidaturas foram complementadas com a presença da seguintes personalidades: professora da UnB, Maria Fernanda Nince Ferreira; o escritor Carlos Miquiles e o deputado distrital Agaciel Maia (PR). Que o nosso presidenciável tenha boa sorte e voo seguro em céu de brigadeiro, com os 210 milhões de brasileiros rumo a um Brasil ideal: Pleno emprego, saúde, educação, transporte e segurança de qualidade e sem corrupção!
Ocasião em que Átila Maia serviu em Salvador


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

BRIGADEIRO ÁTILA MAIA SE APRESENTA COMO SUCESSOR DE BOLSONARO EM 2022!


Por: Walter Brito

Eleição presidencial é coisa séria e assunto para profissionais do ramo. Por isso, a família Bolsonaro está colocando as barbas de molho com o badalado evento que movimentará Brasília na quinta-feira, 12/12/2019, às 10 horas da manhã, no Auditório Tom Jobim, na sede da Legião da Boa Vontade – LBV, ao lado do Campo da Esperança, onde repousa o eterno presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Analistas de proa de nosso país são categóricos em afirmar que, com a saída de Lula do cárcere, o cenário político rumo à eleição presidencial de 2022 mudou da água para o vinho. Os pretensos pré-candidatos de centro, tais como João Dória (PSDB), Wilson Witzel (PSC), Luciano Huck (sem partido), Henrique Meirelles (PMDB), certamente estão murchando do dia para a noite e devem chegar ao pleito de 2022 como chegou o Senhor Diretas, o doutor Ulysses Guimarães, que ficou em sétimo lugar com 4,73% dos votos válidos, na eleição presidencial de 1989.
Lula e Bolsonaro seguirão empatados até 2022
Com a polarização entre Lula e Bolsonaro, com uma média de 30% para cada um, o Brasil espera por um terceiro candidato. Nesse sentido, o povo brasileiro, independentemente de ideologia, nos próximos anos, tende a acreditar em um nome surgido das Forças Armadas, pois é o que mostram as pesquisas qualitativas de todos os institutos, inclusive pesquisa feita em novembro em todas as regiões do país, pelo Instituto Phoenix/Cristal Pesquisas.
Como se vê, a pré-candidatura do brigadeiro Átila Maia é pra valer e não tem retorno. É importante lembrar que Brasília é o maior laboratório de pesquisas do país, onde vivem pessoas dos 27 estados. Por isso, pesquisa feita na capital federal tende a confirmar o resultado da nacional. Foi assim quando Lula e Dilma se elegeram, bem como a tendência do sucesso obtido na eleição de 2018 por Bolsonaro, prevista com bastante antecedência pelos institutos com maior credibilidade.
Ressaltamos, ainda, que o brigadeiro Átila Maia foi candidato em 2018 para o Senado no DF, quando obteve quase 136 mil votos, e gastou apenas três mil e quinhentos reais, ou seja, foi a eleição mais barata do país, ainda assim, teve mais votos que 80% do Congresso Nacional.
Acrescentamos que o presidenciável Átila Maia superou em votos a candidata ao governo pelo PROS, Eliana Pedrosa, que liderou por um bom período a corrida ao Palácio do Buriti e, ao final, ficou com apenas 105 mil votos. O general Paulo Chagas, candidato ao GDF pelo PRP, recebeu cerca de 110 mil votos dos brasilienses. Os 5% obtidos pelo brigadeiro Átila Maia ocorreram em todas as regiões, ou seja, o mesmo percentual!
Com uma trajetória brilhante nas Forças Armadas, o brigadeiro conhece também o outro lado da caserna, pois já foi o segundo  homem do Ministério da Pesca, na época do então ministro Crivella, e durante 25 anos foi representante das Forças Armadas no Congresso Nacional, além de ter sido um dos responsáveis pelo sucesso nas urnas do saudoso doutor Enéas, num tempo em que ainda não existiam as redes sociais.
A fala do brigadeiro Átila Maia, no momento do lançamento de sua pré-candidatura, cujo projeto se chama Decola Brasil, se dará de forma equilibrada, sem brigas, sem ódio e sem ataques pessoais. Claro, ele falará sobre a sua visão de Brasil, diferente da visão de seu amigo pessoal e companheiro das Forças Armadas, Jair Messias Bolsonaro. Em um dos trechos de seu discurso, ele adiantou para a reportagem que dirá: “Como militar, eu estou preparado para combater e morrer, mas eu não me sinto tranquilo para matar alguém, por qualquer razão. Sou contra qualquer tipo de morte, inclusive natural, se pudesse a evitaria”.
Brigadeiro Átila critica a Reforma da Previdência

E mais, o brigadeiro criticará com veemência o processo de financiamento das campanhas eleitorais e a reforma da Previdência que, de acordo com o que foi aprovado, os futuros aposentados não terão sequer dinheiro para comprar alimentos e remédios, o que ele chama de aposentadoria de miséria. O pré-candidato disse para a reportagem que viajará o país inteiro, por três vezes, nos próximos três anos, quando fará reuniões com autoridades dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, além de reuniões com todos os segmentos da sociedade, para que possa complementar de forma consistente e moderna o seu plano de governo.
       Átila Maia adiantou, ainda, que a causa da mulher é a causa de todos os brasileiros de bem, por isso ele terá como sua vice uma mulher, apontada pelo povo, como símbolo de lutas, conquistas e vitórias da mulher brasileira!
      Sabemos que muitas candidaturas que começaram solitárias, como a de Fernando Collor em 1989, de Barack Obama, nos Estados Unidos da América em 2008, e ainda a de Jair Bolsonaro, em 2018, surpreenderam o Brasil e o mundo. No caso do brigadeiro Maia, o apoio que ele terá da caserna, especialmente dos generais, almirantes e brigadeiros, e ainda de todos os graduados das Forças Armadas, segmento que ele sempre defendeu de forma veemente, evidentemente que fará a diferença.
Ninguém acreditava na vitória de:  Fernando Collor, Barack Obama e Jair Bolsonaro!

O brigadeiro Átila Maia é, sem dúvidas, um dos militares mais preparados para gerir um país com as dificuldades pelas quais passa a nação brasileira. Obviamente que com esse perfil do brigadeiro presidenciável, a tendência é ele cair na graça do povo. A sua simplicidade, por exemplo, é uma marca forte.
Ao pleitear o cargo mais alto da oitava economia do mundo, a maneira simples, objetiva e carismática poderá calar fundo no coração do povo, que busca na simplicidade uma boa conexão: povo e poder!
Consultados pela reportagem, seus pares na Força Aérea disseram que o brigadeiro Átila sempre primou pela simplicidade, mas defendendo causas concretas e de forma objetiva. Acrescentaram, inclusive, que foi dessa forma que se deu a sua disputa bem-sucedida para a senatoria no DF, quando gastou míseros três mil e quinhentos reais e obteve 136 mil votos dos brasilienses de todos os cantos. É isso que o povo quer: gasto baixo e projeto forte! Boa sorte, brigadeiro Átila Maia!


quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O ATOR JORGE COUTINHO TEM PERFIL PARA DISPUTAR O SEGUNDO TURNO COM CRIVELLA NO RIO DE JANEIRO!

O representante da cultura, Jorge Coutinho, poderá enfrentar Crivella no segundo turno


Por: Walter Brito

O Rio de Janeiro, conhecido no planeta Terra como Capital Maravilhosa, tem determinadas características que desafiam a imaginação humana, começando por suas belezas naturais e a alegria do carioca, que é inimitável, embora viva sob a mira das balas de 38 e fuzil por todos os lados. Ainda assim, a cidade é vanguardista em todos os sentidos e seus habitantes se orgulham de ter São Sebastião como padroeiro.
Berço da cultura nacional, onde o samba é palavra de ordem e, junto com carnaval e o futebol, formam um trio que fazem daquele pedaço do Brasil uma das cidades mais agradáveis do mundo.
Ao que tudo indica, o carioca da gema Jorge Coutinho, 86 anos bem vividos, poderá disputar o segundo turno das eleições no Rio em 2020. De acordo com a última pesquisa qualitativa feita  pelo Instituto PHOENIX/CRISTAL PESQUISAS em pontos estratégicos da Cidade Maravilhosa, nos dias 12, 13 e 14 de novembro, o povo carioca está cansado de votar em político profissional e o perfil de Jorge Coutinho é o que se encaixa para desbancar o prefeito Marcelo Crivella (PRB), que tem a máquina administrativa nas mãos e tende a crescer no decorrer da campanha.
Segundo a pesquisa do referido instituto, a trajetória impecável e a vida limpa de um homem que chega aos 86 de idade e 61 anos de carreira profissional ininterrupta, será o carro-chefe que alavancará a candidatura do colega de muitas lutas dos atores Milton Gonçalves e a saudosa Ruth de Sousa, entre tantos outros.
Outro dado encontrado na pesquisa qualitativa do instituto, trata da relação forte que o ator tem com o mundo cultural, demonstrado inclusive nas quatro disputas vencidas por ele no Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro - SATED, principalmente a última, em que derrotou nomes de peso no mundo da dramaturgia do Rio, quando obteve 65% dos votos contra 35% de seus poderosos e respeitados adversários.

Os cantores Tunico da Vila e Xandy de Pilares apoiam a pré-candidatura de Coutinho para prefeito do Rio



Além disso, o mundo do samba já abraça a pré-candidatura do ator com muita força, o que certamente ficará visível a partir do momento em que os ensaios das escolas de samba tiverem mais acelerados, o que sempre ocorre tradicionalmente no mês de dezembro.
Outra questão que foi discutida na pesquisa qualitativa do Instituto Phoenix/Cristal Pesquisas, refere-se aos 86 anos de Jorge Coutinho. De acordo com a empresa de pesquisas, o quesito não é impedimento para os cariocas votarem no ativista cultural, especialmente pelo fato de ele estar em plena forma física, psicológica e muito ativo no comando do SATED, que tem como secretário-geral o ator Milton Gonçalves, também com 86 anos e em plena atividade.
Além disso, diversas lideranças políticas do Rio militaram e militam na política até a idade aproximada do prefeiturável Jorge Coutinho. É o caso por exemplo, do saudoso senador Nelson Carneiro (PP), que teve mandato eletivo até os 84 anos; Leonel Brizola (PDT) que faleceu aos 82 anos sonhando com novo mandato; Francisco Dorneles (PP) que deixou a Prefeitura do Rio no ano passado.  Hoje, ele tem 82 e se encontra em plena atividade política.
Lembre-se, ainda, que o atual senador Arolde de Oliveira (PSD) se encontra em atividade plena no Congresso e é também, como Coutinho, pré-candidato a prefeito do Rio. Nessa lista, contabiliza-se também o arquiteto Oscar Niemayer, que nunca teve mandato, mas era um ativista político de esquerda, filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). O gênio Niemayer trabalhou em sua profissão até os 102 anos. Esses dados são de argumentos colhidos na referida pesquisa. Jorge Coutinho nos concedeu entrevista exclusiva, publicada nesta matéria.

ACERTOS RECENTES DO PHOENIX/CRISTAL PESQUISAS



É importante ressaltar que o instituto Phoenix/Cristal Pesquisas acertou os números dos principais candidatos eleitos em Brasília em 2018, inclusive com o requinte de perceber-lhes a ascensão desde meados de 2017. Um exemplo clássico foi o governador Ibaneis Rocha (MDB), quando ele nem sequer tinha filiação partidária e seu título eleitoral se encontrava no Piauí.
Outro caso importante, que todos que acompanharam a eleição de Brasília conhecem, foi o descobrimento pelo referido instituto do potencial da senadora Leila do Vôlei (PSB), quando foi publicada a matéria na revista O Parlamento e no jornal Diário da Manhã (capa): “LEILA DO VÔLEI SERÁ O REGUFFE DE SAIAS NAS ELEIÇÕES DE BRASÍLIA”.
Neste sentido, sabemos que, hoje, muitos batem no peito e se dizem mentores do sucesso obtido pela Campeã Olímpica que orgulhou o Brasil no exterior. Mas ela mesma, com seu grande caráter, ainda hoje é agradecida ao seu verdadeiro mentor, a quem ela chama carinhosamente de Mãe Dináh de seu projeto político.
A vitória do senador Izalci Lucas, no DF, (PSDB) teve seu dia D quando o referido instituto descobriu que o melhor candidato ao Senado, para o ex-governador José Roberto Arruda apoiar, seria Izalci Lucas. Com o resultado da pesquisa nas mãos do tucano, ocorreu o casamento entre os dois líderes que andavam distantes.
Outro bom caráter, que reconhece o trabalho do Instituto Phoenix/Cristal Pesquisas, é o Brigadeiro Átila Maia (PTB), dono do voto mais barato do Brasil nas eleições de 2018 e pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2022. Embora não tenha alcançado a vitória, o Brigadeiro Átila, obteve 136 mil votos para o Senado em 2018, quando gastou apenas 3 mil reais.
Só o Instituto Phoenix/Cristal Pesquisas percebeu que Maia teria mais votos que Eliana Pedrosa (PROS), líder por um bom período da corrida para o governo do DF, que obteve, ao final, 105 mil votos!
Outro acerto da empresa em Brasília foi quando, com antecedência de um ano e meio da eleição, autorizou publicação de uma matéria em que a mulher seria a protagonista das eleições no DF e que conquistaria uma vaga para o Senado e cinco vagas na Câmara Federal, o que de fato aconteceu.
Vale relembrar, ainda, as disputadas eleições para Comodoro do Iate Clube no DF em 2017, considerado o melhor clube do país, quando o instituto publicou, com antecedência, que o advogado aposentado da União, Rudi Finger, se elegeria com 15 votos à frente do seu principal concorrente.
Rudi venceu com 13 votos a mais que o concorrente indicado pelo cientista do referido instituto. Como se vê, o mundo evoluiu e com ele a tecnologia e o profissionalismo, bem como a inteligência no processo eleitoral, que certamente dita as regras do xadrez político em qualquer lugar do mundo.

ENTREVISTA COM O ATOR JORGE COUTINO, PRÉ – CANDIDATO A PREFEITO DO RIO DE JANEIRO.


Jorge Coutinho, entre os filhos Tauan e Tiago
Questionado pela reportagem sobre sua entrevista ao Programa do Garcia, na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, quando o radialista perguntou qual a razão de ele ter se desfiliado recentemente do MDB, Jorge argumentou: “Eu e Milton Gonçalves fomos fundadores do MDB, junto com o saudoso Ulysses Guimarães. Contudo, o partido se perdeu, e parte de nossos membros está comprometida com a corrupção, enquanto outros estão na cadeia. Não somos obrigados a compactuar com tantos erros que desmerecem a história de quem tem história! Certamente, o nosso saudoso Ulysses não estaria satisfeito com os rumos que a legenda criada por ele tomou e se encontra em situação tão triste e decadente”, disse.
Jorge conta com o apoio de Milton Gonçalves, em sua pré-candidatura para prefeito do Rio




Sobre sua pré-candidatura, Jorge afirmou: “Eu não tenho idade para ser mais vaidoso e só faço o que vejo que tenho possibilidades de fazer bem feito. Fico feliz ao saber, por meio de pesquisas qualitativas, que o meu perfil é bem avaliado pela população do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, estou muito alegre em poder passar para os mais novos uma mensagem de quem tem experiência.
Trata-se de um projeto de resgate do Rio de Janeiro, quando o nosso povo, que sonha tanto, possa na realidade ter saude pública, segurança e educação de qualidade. E mais, que a nossa cultura tenha o apoio merecido para não desaparecer, pois a cultura é uma referência fundamental de um povo. O Rio de Janeiro é o berço da cultura em nosso país, e a cultura está sendo maltratada pelos nossos governantes, o que é um absurdo!”, criticou o ator.
Perguntamos a Jorge a qual partido ele deverá se filiar para pleitear o Palácio da Cidade no Rio. Ele deu uma risada, tomou um gole de água, afinou a garganta e explicou: “Eu não sabia que tinha tanta credibilidade referente a uma disputa tão importante e de tanta responsabilidade, como é o meu pleito, ou seja, disputar o comando da prefeitura do Rio em 2020.
Diversos partidos estão me procurando para que eu saia candidato a prefeito. Estou conversando com conhecedores do assunto para definir o melhor caminho. Outro dia eu conversava com um amigo, acionista da Gol (linhas aéreas inteligentes), quando ele disse: “Conheço as mais importantes cidades do mundo e nenhuma é tão bela e agradável como é o Rio.
Uma cidade como a nossa tem que ser administrada por um carioca da gema, que tenha projetos para o nosso desenvolvimento pleno. Me sinto preparado e, após a convenção do partido que eu escolher, vou percorrer todas as regiões do Rio para ouvir o povo e complementar o projeto que vai mudar para melhor a Capital Maravilhosa”, respondeu de forma professoral Jorge Coutinho.
Pedimos ao ator Jorge Coutinho para falar um pouco sobre os seus dois filhos. Ele não tergiversou e foi direto ao assuntou. “Entendo que a família continua, de fato, sendo a principal referência da humanidade. Eu sou um homem feliz por saber que os meus dois filhos, que foram criados à moda antiga, só me dão alegria. O Tauan Galvão Coutinho é engenheiro eletrônico e fala três idiomas. O Tiago Leal Sousa Coutinho, também fala três idiomas e é doutor em Administração de Empresas pela Universidade de Manchester na Inglaterra. Portanto, eu posso dizer que Deus tem sido muito generoso comigo, e aproveito a oportunidade para dizer aos cariocas de todos os rincões que no tempo certo estarei nas ruas para juntos trabalharmos pelo engrandecimento da cidade abençoada por Deus”, concluiu Jorge Coutinho.
Como observamos, a cidade do Rio de Janeiro, faltando onze meses para a eleição municipal, tem cerca de 30 pré-candidatos, e a maioria já tem partido. Entretanto, os que ainda não se filiaram têm até o mês de abril para fazê-lo.
Sabemos que ninguém tem bola de cristal para sair dando os chutes de GABGOL para a imprensa, pois eleição é coisa séria e a orientação científica, feita por institutos com credibilidade, são fundamentais para o eleitor não ser enganado. Esperamos que vença o candidato que tiver o melhor projeto e que os institutos de pesquisa política saibam que suas informações corretas contribuem efetivamente com a democracia. 




quarta-feira, 20 de novembro de 2019

O ÚLTIMO DEBATE: O MARCO DE TRÊS DÉCADAS!

O debate entre Lula e Collor, em 14 de dezembro de 1989


Por: Walter Brito

Três décadas serão completadas no próximo dia 14 de dezembro, data em que um pool de empresas de televisão foi formado pelas TVs Manchete, SBT, Bandeirante e Globo, quando foi transmitido para todo o Brasil o debate entre Lula e Collor, que, sem dúvidas, entra para a história como o marco da redemocratização, ocasião em que fez também 30 anos da primeira eleição após a ditadura militar que dominou o país por 21 anos. O Brasil vivia um momento de incertezas e tensão na maioria de nossos municípios e em todas as regiões. O grande transtorno era a inflação alta, dos Planos Cruzados 1 e 2, sob o comando do então presidente Sarney, que não conseguia controlar nem a inflação e muito menos o desespero do povo! Por meio do Programa Pão e Leite, Sarney procurava acalmar os mais necessitados, mas o inconformismo, sob a regência da classe média e boa parte de nossos intelectuais, se tornava cada vez mais difícil de ser contido. O povo exigia mudanças profundas e imediatas.
Vale lembrar que a classe média, que sempre carregou o país nas costas, se dividiu majoritariamente no primeiro turno daquela eleição de 1989, entre Brizola, Mário Covas, Ulysses Guimarães e Roberto Freire. Em contrapartida, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu dividir os mais necessitados, principalmente no Nordeste, com Fernando Collor, o azarão que superou todos os candidatos de centro e de direita, embora pouco conhecido nacionalmente, tal qual o seu partido, o PRN.  Além de tudo isso, Collor era candidato pelo minúsculo Estado de Alagoas, sem expressão eleitoral no país. O jovem presidenciável, com todo o gás e inspirado no bordão Caça aos Marajás, tinha deixado o governo de Alagoas aos 39 anos para disputar a Presidência da República.
O Velho Caudilho, Leonel de Moura Brizola, foi derrotado pela TV dos Marinho

Por outro lado, o ex-governador do Rio Grande do Sul, depois de 15 anos de exílio, conseguira derrotar a TV Globo e a direita no Rio de Janeiro em 1982, quando se elegeu governador também daquele estado. Entretanto, no plano nacional, as máculas pregadas pela rede de comunicação dos Marinho contra o engenheiro gaúcho foram mais fortes, e Brizola teve dificuldades de superar Lula no primeiro turno da eleição presidencial de 1989, oportunidade em que este obteve 0,5% a mais que o candidato que prometia fechar a Rede Globo. Por isso, o termo pejorativo Velho Caudilho, dado pelas elites com o aval da família Marinho  e outros que insinuavam que Brizola era um líder perigoso e desagregador, obviamente colaborou com a derrocada do líder e criador do PDT. Desta forma, consolidou-se a ascensão do novo líder que surgia nos fundos das fábricas do ABC paulista, Luiz Inácio Lula da Silva, o líder sindical que protagonizaria ao lado de Fernando Collor o mais importante debate político nos últimos 30 anos da história do Brasil.
Como sabemos, o poder não se entrega. Neste sentido, o poder é disputado com todas as forças no mundo democrático. No passado tínhamos uma concepção antiga cuja máxima era: “O poder não se entrega, ele é tomado pelo lado mais forte”, o que certamente equivalia a um vale-tudo!  Evidentemente que em 1989, a nossa realidade era bem diferente da de hoje, quando as redes sociais são as grandes vedetes da comunicação e contribuem efetivamente para a decisão a favor de um lado ou outro.
 O último debate a que nos referimos foi realizado no dia 14 de dezembro de 1989, entre Fernando Collor (PRN) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e durou três horas. O famoso debate mostrou um Collor mais preparado para governar o Brasil e consequentemente conquistar o voto da maioria do povo brasileiro. Collor estava tranquilo e respondia às perguntas de seu adversário e dos jornalistas com sabedoria, serenidade e rapidez. Por outro lado, Lula se mostrava nervoso, ansioso e teve dificuldades de responder no tempo certo o que sabia e o que pretendia fazer por um Brasil melhor, em um momento decisivo em que o país estava por inteiro com o olho na televisão.
A vitória de Collor no debate, certamente ajudou os indecisisos  decidir pelo ex-governador de Alagoas

 O debate transmitido pelas quatro principais redes de televisão, à época, aumentava a responsabilidade de cada debatedor. Provocado por Collor, Lula se descontrolou e não rendeu o suficiente para superar o alagoano, que foi prefeito de Maceió aos 29 anos, deputado federal aos 32 anos, governador de Alagoas aos 38 anos e no dia do referido debate, contava com apenas 40 anos de idade. Embora Lula tivesse a facilidade de falar para as massas como líder sindical e de ter passado pela Câmara Federal, ele ainda não tinha as malícias exigidas naquele dia histórico. Fernando Collor foi de fato o melhor debatedor, posição aliás admitida, após a eleição, por José Genuíno, ex-deputado federal, ex-presidente do PT e um dos maiores amigos do candidato derrotado Lula.

DOIS ANOS E MEIO DO GOVERNO FERNANDO COLLOR.
Mandela sai do Cárcere na África do Sul e é recebido por Collor no Palácio do Planalto

Observadores atentos no Brasil e do exterior hoje estão convictos de que o governo Collor, durante os dois anos e meio de administração, foi injustiçado ao ser apeado do poder sem nenhum ato de corrupção provado, quando o ex-presidente foi absolvido em todos os processos contra ele no exercício do cargo. Um Fiat Elba, comprado por PC Farias com dinheiro de sobra de campanha, foi o objeto que teve participação decisiva no processo de impeachment do então presidente da República, Fernando Collor, no ano de 1992.
Muitos são categóricos em admitir, como fez o Banco Mundial, por meio de relatório em 2018, que entre diversos avanços no governo Collor, a instituição mostrou de forma clara que a população menos favorecida foi efetivamente mais beneficiada no governo Collor do que os ricos.
Entrevistado pela reportagem sobre as ações implementadas em seu governo, Fernando Collor disse o seguinte: “A abertura de mercado feita em meu governo permitiu aos brasileiros de todos os rincões transitarem em automóveis de alta qualidade, quando comparados com os automóveis usados nas ruas e estradas de nosso país, antes de 1990”. Segundo o ex-presidente, os automóveis, antes de seu governo, eram verdadeiras carroças e ficaram como lembrança de um passado triste para toda a população com mais de 40 anos hoje, que viu e conviveu com aquela realidade!
Ele afirmou ainda: “Quem não se lembra dos computadores arcaicos da década de 80? – E mais, a partir de nosso governo, notadamente passamos para um período no qual os nossos computadores e celulares eram de padrão internacional, quando inserimos o nosso país no mundo da tecnologia de ponta. A alta tecnologia que usufruímos hoje, certamente é fruto de nosso trabalho árduo nos dois anos e meio em que permanecemos na Presidência da República”, disse o ex-presidente.
O presidente Fernando Collor recebe o Papa João Paulo ll no Palácio do Planalto

Referente ao confisco da poupança, o ex-presidente não se conforma com o termo e diz de forma veemente: “Não houve confisco e nem sequestro do dinheiro do povo brasileiro. O propósito foi diminuir a liquidez financeira naquele momento de instabilidade. Prova disso, no governo de meu sucessor Itamar Franco, o Plano Real foi implantado e, caso não tivéssemos tido a coragem de tomar aquela medida, obviamente o Plano Real não teria sido implementado com todo sucesso. Lembro ainda que todos os brasileiros tiveram seus valores devolvidos em doze parcelas. Além disso, a correção monetária foi feita em melhores condições que as oferecidas pelo sistema financeiro à época. Ressaltamos, ainda, que a medida atingiu 10% das contas do nosso povo. Todos receberam o dinheiro de volta conforme prometido, quando tomamos aquela medida necessária no momento de grande crise”, concluiu o ex-presidente e senador pelo PROS de Alagoas, Fernando Collor de Mello.

COLLOR E CAIADO: OS ÚNICOS DE 89 COM MANDATO!
Collor no Senado e Caiado no Governo de Goiás

Embora Luiz Inácio Lula da Silva, derrotado por Fernando Collor na eleição de 1989, já esteja solto nas ruas do Brasil, depois de 580 dias no cárcere em Curitiba, sob a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro; o ex-presidente e comandante maior do Partido dos Trabalhadores é, sem dúvidas, um dos maiores líderes políticos da América Latina, contudo sem mandato eletivo.
Daqueles que disputaram a Presidência da República em 1989, cujo total foi  de 23 candidatos, os únicos que  continuam com mandato são Fernando Collor (PROS) e Ronaldo Caiado (DEM). Fernando Collor de Mello está no exercício pleno do segundo mandato como senador, foi presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado e também da Comissão de Relações Exteriores. Tem mandato até 2022. Já Ronaldo Caiado é o atual governador do Estado de Goiás.

COLLOR E SUA INSERÇÃO NO CENÁRIO POLÍTICO ATUAL
A liturgia no exercício da Presidência da República

O ex-presidente Collor, ele e o seu antecessor José Sarney, sempre foram preocupados com a liturgia no exercício de suas atividades na Presidência da República. Procuraram seguir a máxima que diz: ‘A Presidência da República não é um cargo, é uma instituição’. Como a Presidência no Brasil reúne a Chefia de Estado e a Chefia de Governo, os dois ex-presidentes foram fiéis aos detalhes da referida liturgia, desde o uso de ternos bem talhados sob medida, à preocupação com o protocolo nos palácios do Brasil e do mundo, e também com as palavras ditas, pois a cadeira da Presidência é maior que o presidente e ninguém modifica. Neste sentido, as palavras deselegantes ditas por Bolsonaro ao presidente da França, Emmanuel Macron e determinadas postagens publicadas pelo twitter do presidente desagradaram a gregos e troianos, inclusive a muitos dos seus declarados eleitores.
Desta forma, temos lido, ouvido e visto na mídia matérias em que ex-presidente Collor discorda de certas ações do presidente Bolsonaro, mas o faz, com muita sabedoria e elegância. A preocupação do ex-presidente é certamente a preocupação da maioria da população, independentemente de ter votado ou não em Jair Messias Bolsonaro, pois ele é hoje o presidente dos 210 milhões de brasileiros.

O FILHO 03 DE BOLSONARO
O zero três em ação!

Entre as diversas entrevistas de Collor à imprensa, ele comentou a afirmativa do deputado mais votado do Brasil, Eduardo Bolsonaro (PSL), referente a um novo AI 5. Disse Collor: “É absolutamente inadmissível. São declarações vindas do núcleo duro do presidente, com assentimento dele”, arrematou. Ainda sobre o filho do presidente, quando Eduardo falou sobre a possibilidade de fechar o Supremo, com um cabo e um soldado, Collor se posicionou: “Onde é que estamos? Ele não podia falar nada parecido!

SEMELHANÇAS ENTRE OS ERROS DO EX E DO ATUAL PRESIDENTE!

Recentemente o senador alagoano disse em entrevista à coluna de Bernardo Mello Franco, publicada no jornal O Globo, que Bolsonaro está cometendo os mesmos erros que o levaram ao impeachment. Disse o ex-presidente: “Continuando do jeito que está, eu não vejo como este governo possa dar certo. Trata-se de erros primários. Vejo semelhanças entre o tratamento que eu concedi ao PRN e o que ele está conferindo ao PSL. Em outubro de 1990, nós elegemos 41 deputados. O pessoal queria espaço no governo, o que é natural. Num almoço com a bancada, eu disse: ‘Vocês não precisam de ministério nenhum. Já têm o presidente da República’. Erro crasso! Estou dizendo porque já passei por isso. Estou revendo um filme que a gente já viu. Vai ser um desassossego para ele”. Neste sentido, Collor diz que o impeachment do Bolsonaro é uma das possibilidades. O ex-presidente acrescentou: “Bolsonaro não vem se preocupando com a divisão da sociedade brasileira, que se aprofunda. Com a soltura do Lula, a tendência é que essa divisão se abra mais”, argumentou Collor.
Coincidência ou não, os protagonistas do último debate, um está nas ruas com o povo e outro, no Congresso Nacional. As palavras ditas naquela noite do dia 14 de dezembro de 1989 têm reflexos no Brasil de hoje, dividido entre os seguidores de Lula e os apoiadores fiéis de Bolsonaro.
No último domingo, os principais cenários da divisão em pauta foram à Avenida Paulista, ocupada pelos defensores incontestes do governo Jair Bolsonaro e, uma boa parte, contra o Supremo, enquanto que artistas de diversas tendências reforçavam o Festival Lula Livre, no Recife em Pernambuco, cujo palco foi balançado pelo grito de liberdade do líder Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu boas novas nas eleições de 2020 e 2022.
Lula comemora sua liberdade e o mês da Consciência Negra, no palco e diante da multidão em Recife

Alguns analistas de proa da política nacional, inclusive bolsonaristas, são categóricos em afirmar que Lula solto impede a ascensão  de quaisquer candidaturas  de centro em 2022, tais como as dos governadores de São Paulo e Rio, respectivamente João Doria (PSDB) e Wilson Witzel (PSC); Luciano Huck (sem partido), mas namorando o Cidadania de Roberto Freire; Tiririca (PL) e Henrique Meirelles (MDB). Com isso, a disputa ficará até as vésperas do pleito de 2022 polarizada entre Lula e Bolsonaro. Que o melhor debatedor convença o povo brasileiro pelo melhor caminho em 2022!