quarta-feira, 25 de julho de 2018

MULHERES CANDIDATAS PEDEM AS BÊNÇÃOS DE NOSSA SENHORA EM BRASÍLIA!


Natália Mazzoli pede proteção para Nossa Senhora de Fátima abençoar todas candidatas de Brasília

Por: Walter Brito

   Nesta matéria publicamos pesquisa do Instituto Phoenix, cujo registro no TRE- DF é 02743/2018. Na referida pesquisa, diversas mulheres já foram citadas para a disputa de cargo da eleição que se aproxima.
   A capital brasileira é conhecida pelo seu misticismo, pois abriga religiões de todo o planeta Terra. Existe, inclusive, uma herança profética que paira na cabeça de cada brasiliense referente ao sonho de Dom Bosco: “Aparecerá aqui a terra prometida, de onde jorrará leite e mel. Será uma riqueza inconcebível.” Tais palavras são consideradas por muitos como uma profecia da construção de Brasília.
   Brasília, cidade-estado que hospeda quase 200 representações diplomáticas, convive com religiões das mais diversas, como Vale do Amanhecer, doutrina espiritualista que agrega elementos de várias religiões, criada por Tia Neiva em 1969. A Igreja Católica detém 56% de fiéis em suas fileiras no DF, enquanto que 31,50% são evangélicos. Os demais 12,50% estão divididos entre ateus, espíritas, umbandistas, budistas, islamitas, candomblecistas, judaístas, bahá'ís, hinduístas, entre outros. Vale ainda ressaltar que o médium João de Deus, que recebe 10 mil pessoas de diversas nacionalidades por semana na cidade de Abadiânia, distante 119 km do Palácio do Planalto e localizada na Região Metropolitana de Brasília, também é parte integrante da religiosidade candanga, pois 70% dos que frequentam a Casa Dom Inácio de Loyola, dirigida por João de Deus, ou moram em Brasília e região ou passam por Brasília, provenientes dos quatro cantos do país e do mundo. O próprio governador Rodrigo Rollemberg é filho da Casa Dom Inácio de Loyola e conta com o apoio espiritual do médium João de Deus. Aliás, na entrada da referida instituição existe um pôster em destaque do governador brasiliense.
   As pesquisas qualitativas dizem que na eleição de Brasília as mulheres estarão em destaque e certamente conquistarão mais vagas em todos os poderes do que as que têm hoje. Conhecedores da política, como o cientista Juvenil Carvalho, diretor-presidente do Instituto Phoenix, dizem com todas as letras, por exemplo, que Brasília não elegerá dois senadores do sexo masculino, ou seja, elegeremos como nossos representantes no Senado da República um homem e uma mulher, independentemente de questões ideológicas.
Mulheres de diversos partidos posam de frente a Igrejinha do DF, para o Diário da Manhã.

  
A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, localizada entre as quadras 307 e 308, foi o primeiro templo de alvenaria erguido em Brasília e inaugurado em 28 de junho de 1958. A obra do arquiteto Oscar Niemeyer foi construída em 100 dias, cujo formato arquitetônico simboliza um chapéu de freiras. Diz ainda a história que o referido projeto teve o objetivo de pagar uma promessa da então primeira-dama do país, dona Sarah Kubitschek, feita para curar sua filha, Márcia Kubitschek. Na terça-feira, dia 24 de julho, 82 mulheres, pré-candidatas a diversos cargos nas eleições que se aproximam, estiveram durante toda a manhã fazendo uma verdadeira vigília de frente à igreja, quando tiraram fotografias, oraram, traçaram estratégias para a disputa eleitoral e se postaram de forma  independente dos credos que professam. Elas pediram as bênçãos de Nossa Senhora de Fátima, para que a santa portuguesa as abençoe na disputa do pleito do dia 7 de outubro.
Paula Benetti, uma candidata a deputada distrital do PRB, Natália Mazzoli e a candidata ao Senado pelo PSB, Leany Lemos

Quase todos os partidos políticos já embarcaram no discurso de que a mulher será a protagonista das eleições em Brasília. Uma das mais animadas no evento era Leany Lemos (PSB), ex-secretária de planejamento do governo Rodrigo Rollemberg, doutora em Estudos Comparativos das Américas pela Universidade de Brasília-UnB. Ela estava a tiracolo com a também psbista Leila do Vôlei. As pré-candidatas do centro-esquerda representavam a grande maioria. Entretanto, as pré-candidatas que se dispuseram a dar suas explicações sobre o movimento suprapartidário das mulheres candidatas de Brasília foram: Lineuda da Sustentabilidade (Pros), pré-candidata a deputada federal; Paula Belmonte (PPS), pré-candidata a deputada federal; Paula Benett, ativista transexual e pré-candidata a deputada federal pelo PSB, e a gestora da saúde pública no DF, Natália Mazzoli, pré-candidata ao Senado da República pelo Podemos. Lineuda afirmou o seguinte: “É de extrema importância a reunião de mulheres que professam credos diferentes e pertencem a siglas partidárias diferentes. O nosso encontro é pela ascensão da mulher na política e em outros setores da vida pública e privada. Trabalho com foco no discurso que tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a sustentabilidade. 
Leila do Vôlei, Natália Mazzoli e Lineuda da Sustentabilidade

Vale ressaltar que na própria administração pública é prioridade e se dá por meio de logística sustentável,  para que o governo seja mais responsável com o nosso dinheiro e que o sagrado imposto do trabalhador seja compensado naquilo que ele usa. Sou contra a mulher na política que se envolve na corrupção e atrapalha o nosso avanço. O meu partido, o Pros, tem como candidata escolhida em convenção Eliana Pedrosa, que deverá ser a primeira governadora eleita do Distrito Federal”, pontuou Lineuda. Ouvimos também a pré-candidata a deputada federal, Paula Benett (PSB). Questionada pela reportagem do jornal Diário da Manhã sobre o encontro na igrejinha de Fátima, ela disse: “A minha candidatura tem uma simbologia muito grande, pois é a primeira vez na história de Brasília que um transexual se apresenta com o objetivo de defender a mulher transexual, a bandeira LGBT e mais direitos para as mulheres de um modo geral e contra qualquer forma de opressão, tais como violência e preconceito contra o sexo feminino”, argumentou Benett. 
Paula Belmonte, filiada ao partido do senador Cristovam, o PPS: Paula disse para reportagem que quer todas as mulheres fora da corrupção

Em seguida, ouvimos a empresária Paula Belmonte, que informou o seguinte à reportagem: “A mulher tem a visão de uma política mais humana, por isso precisa de participar de forma efetiva de todos os poderes. Sou mãe de seis filhos, empresária e percebo em minhas andanças na pré-campanha pelo Distrito Federal que as pessoas exigem renovação na política, e a mulher é a bola da vez desta eleição. Tenho compromisso com a moral e com a ética e sou contra mulheres que entram na política e se envolvem na corrupção,” sentenciou Paula Belmonte. 
Leila do Vôlei e Natália Mazzoli

Por último, ouvimos Natália Mazzoli, que argumentou: “Sou presidente licenciada do Movimento Iinternacional no Brasil Nem uma a menos. Não vamos admitir nenhuma mulher violentada, nenhuma mulher assassinada, como aconteceu recentemente com a Marielle Franco no Rio de Janeiro. O nosso encontro aqui na Igreja Nossa Senhora de Fátima tem também o objetivo de pedir as bênçãos desta santa portuguesa milagrosa, para abençoar a caminhada de todas as mulheres que militam na política brasiliense, especialmente as mulheres que disputarão algum cargo na eleição que se aproxima. Sou gestora da saúde pública há 26 anos e ajudei a salvar centenas de vidas no Hospital da Asa Norte-HRAN. Acredito firmemente que o povo de Brasília já entendeu que a mulher precisa de poder na administração pública e a hora é esta. As mulheres serão as protagonistas das eleições de Brasília no mês de outubro e servirão de exemplo para o resto do país e outros países do mundo”, finalizou Natália. Veja resultado da pesquisa realizada pelo Instituto Phoenix. (deputado federal - espontânea e estimulada e senador estimulada : 1ª e 2ª opção).  









   Como se vê, as mulheres de Brasília estão determinadas a vencer e vencer! De acordo com as pesquisas feitas pelo Instituto Phoenix, mulheres como Leila do Vôlei, Natália Mazzoli, Lineuda da Sustentabilidade, Paula Belmonte e Leany Lemos, já aparecem nas pesquisas espontâneas e estimuladas e prometem mudar para melhor a história da mulher na política brasiliense. Que Nossa Senhora de Fátima seja a inspiradora da mulher brasiliense na política, não só no pleito eleitoral, mas que obtenham êxito nos postos para os quais forem eleitas.       

segunda-feira, 23 de julho de 2018

PESQUISA DIZ: SEM FREJAT, IZALCI É O MELHOR NOME PARA ARRUDA APOIAR!

Izalci Lucas poderá vencer com o apoio de  Arruda


Por: Walter Brito

Política é de fato coisa de profissional. A pesquisa do Instituto Phoenix, que será publicada por meio desta matéria, foi registrada no TRE-DF, com o número 02743/2018. Vale lembrar que a maioria da população de Brasília sabe que os políticos de maior expressão em atividade são: Reguffe, Arruda e Cristovam. Claro, embora doente, o nome do ex-governador Joaquim Roriz é muito lembrado em qualquer pesquisa; por isso, os seus familiares tentam garantir o seu legado, por meio de Dona Weslian e demais membros da família engajados na política partidária.
Eliana Pedrosa disputará o Buriti, com o apoio do clã Roriz

A partir da próxima semana, a pré-campanha começa a todo vapor a virar campanha de verdade, enquanto que os eleitores, do Recanto das Emas ao Lago Sul, prometem, nas pesquisas, que a cidade-estado protagonizará uma das eleições mais disputadas do país, tanto para governador como para presidente do Brasil e todos os cargos proporcionais, além da majoritária para o Senado! As convenções dos partidos começam no sábado, dia 21 de julho, ocasião em que Eliana Pedrosa (Pros), e Alírio Neto (PTB), se mostrarão unidos oficialmente, quando a primeira será a cabeça de chapa para o GDF e Alírio, o seu vice.
As convenções dos demais partidos ocorrerão até o dia 5 de agosto. As chapas ainda não estão completamente definidas, mas muitos já se adiantaram como Eliana e Alírio e mostram sinais de definições importantes que mexem com o tabuleiro eleitoral candango. Tudo indica que nove chapas ou mais disputarão o Palácio do Buriti. Com a possível desistência de Jofran Frejat (PR), o deputado federal Izalci Lucas (PSDB), apontado em pesquisa do Instituto Phoenix, como o nome mais citado pelos eleitores para obter o apoio do ex-governador José Roberto Arruda (PR), confunde cientistas políticos e institutos de pesquisas, que a cada momento apresentam aos brasilienses nomes diversos como favoritos para o pleito que se aproxima.
No nosso entendimento, a disputa do DF zerou e todo mundo que colocou seu nome no embate para o Buriti tem chances, inclusive Izalci Lucas, se tiver o apoio de Arruda!
São pré-candidatos: Alexandre Guerra (Partido Novo), Eliana Pedrosa (Pros), Izalci Lucas (PSDB), Fátima de Souza (Psol), Afonso Magalhães (PT), general Paulo Chagas (PSL), Rodrigo Rollemberg (PSB), Peniel Pacheco (PDT) e Rogério Rosso (PSD). Nesta seara, Alexandre Guerra, Eliana Pedrosa e o general Paulo Chagas praticamente já escolheram os seus vices, que são respectivamente: Erickson Blun (Partido Novo), Alírio Neto (PTB), enquanto que o brigadeiro Átila Maia (PRTB) poderá declinar de sua pré-candidatura ao Senado e se tornar vice de Paulo Chagas.
Entrevistado pela reportagem, o presidente do PSDB no DF e deputado federal Izalci Lucas começou falando de sua trajetória: “Moro em Brasília desde infante e morava numa casa popular ofertada pela SHIS na cidade do Guará. Lá cresci, estudei e constituí minha família. Me elegi deputado distrital com o apoio da comunidade ligada às questões educacionais do Distrito Federal, pois entendo que a educação muda efetivamente os destinos de um povo. Me elegi duas vezes para a Câmara Federal, quando aprendi muito, e também ajudei Brasília por meio de emendas parlamentares e na elaboração de leis fundamentais para o desenvolvimento do DF e de nosso país. Nos últimos anos, me preocupei com a questão fundiária da capital brasileira; inclusive, como presidente da Comissão Fundiária, ajudamos a legalizar as terras de Brasília, beneficiando parte importante de nossa população. A partir de 2011, comecei a me preparar para governar Brasília, com o apoio dos melhores técnicos do Distrito Federal e do país, quando construímos juntos um plano de governo que certamente vai mudar para melhor a cara da capital de todos os brasileiros, a nossa querida Brasília”, arrematou Izalci.
  Questionamos o tucano de proa, Izalci Lucas, amigo pessoal do presidenciável Geraldo Alkimin (PSDB), sobre a pesquisa feita em todo o Distrito Federal, onde o ex-governador José Roberto Arruda, um dos maiores eleitores de Brasília em todos os tempos, transfere para Izalci número significativo de votos. Vale ressaltar que a 11ª pergunta do questionário elaborado pelo Instituto Phoenix diz o seguinte: Qual candidato ao governo de Brasília você acha que Arruda deveria apoiar? A pesquisa foi feita nas 31 regiões administrativas do Distrito Federal entre os dias 15 de julho e 18 de julho, e registrada no Tribunal Regional Eleitoral-TRE, cujo número é 02743/2018. O resultado da voz rouca das ruas é o seguinte: Izalci Lucas 11,50%, Eliana Pedrosa 9,14%, general Paulo Chagas 4,75%, Alexandre Guerra 4,20%, Wanderley Tavares 1,27%. Neste sentido, foram citados de forma espontânea pelo eleitor: Rodrigo Rollemberg 2,01%, Jofran Frejat 1,82%, enquanto que, 27,97% disseram que anularão o voto. Por outro lado, 34,41%, afirmaram que não sabem ainda em quem votar.
   Pedimos que Izalci se posicionasse sobre o assunto, e ele afirmou: “Como se vê, eleição muda muito no processo de afunilamento; por isso, nesse momento que muitos nos pressionam para apoiar fulano ou sicrano, percebemos que o meu nome está no páreo. Além disso, tenho o apoio declarado do futuro presidente do Brasil, doutor Geraldo Alkimin, presidente do PSDB em nosso país e ex-governador de São Paulo. No referido processo de afunilamento da eleição que se aproxima, Alkimin é o presidenciável que mais traz para o nosso lado os partidos políticos que não têm candidato definido para presidente do Brasil. Portanto, no plano nacional e também no regional, temos que ter paciência. Alkimin poderá ser o presidente do Brasil e eu poderei ser o próximo governador de Brasília. Ainda temos muito tempo e daqui para frente é que começa de fato a disputa eleitoral”. Concluiu Izalci.
 Percebe-se que o ex-governador José Roberto Arruda, apesar de rejeição considerável, ainda é muito importante nas decisões do pleito eleitoral que será realizado no mês de outubro. Além da possibilidade de eleger sua esposa Flávia Arruda (PR) para a Câmara Federal, e junto com ela, mais um federal poderá ser eleito. Portanto, a capacidade de transferência de votos que Arruda tem, principalmente para o seu amigo e correligionário Izalci Lucas, muda o quadro das eleições no DF a partir de uma decisão desta natureza.
   O ex-deputado federal Jofran Frejat (PR), que seria o candidato do partido comandado nacionalmente por Valdemar Costa Neto, declinou de seu projeto rumo ao Buriti, apesar da insistência de populares e caciques de diversos partidos políticos.
Rosso acha que Cristovam poderá levá-lo  novamente ao Buriti

  Outra candidatura que promete contribuir com o debate na disputa para o GDF é a do deputado federal Rogério Rosso (PSD), que foi lançado esta semana pelo senador Cristovam Buarque (PPS).     
Cristovam lançou Rosso para o governo do Distrito Federal

   Dizem nos bastidores da política candanga que Cristovam e Reguffe, juntos, elegem até um poste. Apesar de Rosso não ser nenhum poste e ter luz própria, o jogo fica endurecido quando José Roberto Arruda enfrenta a dupla e, correndo por fora, parte significativa do eleitorado de Roriz está sendo orientada por seus familiares a votar em Eliana Pedrosa, do Pros. Quem ganha com isso logicamente é o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), dono da maior rejeição entre os governadoriáveis que se apresentaram até agora.
A rejeição de Rollemberg, não o impede de chegar ao segundo turno                  Apoio de dona Weslian Roriz é fundamental                                                                                                                                      para eleger Eliana

  Finalizo esta matéria dizendo o seguinte: quem tem rejeição alta não significa que não transfira votos e que não os tem! Muitas vezes, ocorre o contrário: a maior rejeição entre os presidenciáveis, por exemplo, é a de Fernando Collor de Mello que, segundo o Datafolha, tem 39% de rejeição do eleitorado brasileiro. Collor sempre se elegeu com rejeição alta, inclusive para presidente do Brasil em 1989. Em segundo lugar, o mais rejeitado presidenciável é o ex-operário e encarcerado em Curitiba, Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente brasileiro tem 36% de rejeição, enquanto que o líder das pesquisas para presidente do Brasil, o capitão Jair Bolsonaro, tem 32% de rejeição. Portanto, o fato de Arruda ter rejeição alta não significa que ele não poderá ajudar a decidir a disputadíssima eleição de Brasília. Muito menos significa que a alta rejeição do governador Rodrigo Rollemberg o deixará fora do segundo turno no dia 7 de outubro de 2018. Quem viver e votar, verá.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

COLLOR ESTÁ PREPARADO PARA ENFRENTAR BOLSONARO NO SEGUNDO TURNO!

Collor é candidato pra valer ao Palácio do Planalto


Por: Walter Brito

Com a eliminação da seleção brasileira de futebol nas quartas de final, quando perdeu para a Bélgica por 2 x 1, todas as atenções do povo brasileiro se voltaram para a sucessão presidencial. Nesse contexto, a grande imprensa e os institutos de pesquisas renomados apresentam dados polêmicos, no afã de mostrar ao eleitor quem tem mais possibilidades de vencer o pleito, num momento em que o país atravessa a pior crise política e econômica de sua história e ainda o nosso maior líder, Luiz Inácio Lula da Silva, amarga uma prisão que se arrasta desde o dia 07/04/2018. A Datafolha publicou recentemente, e em destaque, informação afirmando que entre os presidenciáveis, os mais rejeitados pelos eleitores são Fernando Collor, Lula e Bolsonaro, com os seguintes percentuais respectivamente: 39%, 36% e 32%.
Collor na tribuna do Senado

Analisando o trio de políticos, percebe-se que aqueles que têm rejeição alta, notadamente são os mesmos que têm votos. À medida que se aproxima a eleição, a tendência daqueles que têm votos é diminuir a rejeição. Vale lembrar que no mês de janeiro de 2018, a Datafolha publicou que a rejeição de Fernando Collor era 44% e a de Lula 40%. Como podemos observar, Collor melhorou sua performance junto ao eleitorado brasileiro em 5%, enquanto que Lula tem a seu favor 4%. Por outro lado, Bolsonaro tem praticamente a mesma rejeição que tinha anteriormente, ou seja 32%.      Fernando Collor venceu diversas eleições, três meses antes do pleito, quando tinha alta rejeição.
O mesmo ocorreu nas eleições de Lula e outras de Bolsonaro. Vale relembrar a máxima do saudoso governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, que continua em voga: “Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou. ” Neste sentido, como as pré-candidaturas colocadas para presidente do Brasil, principalmente as de centro, ainda não decolaram, tudo pode acontecer!
Polêmicas à parte, nesta terça-feira, 10/07, o ex-presidente Fernando Collor (PTC) recebeu a reportagem do Diário da Manhã em seu gabinete no Senado Federal, quando teceu comentários sobre ações de seus dois anos e meio como condutor da principal cadeira do Palácio do Planalto. Ele disse que ocorreu a abertura de mercado, oportunidade em que os brasileiros passaram a transitar pelas ruas do país em automóveis de alta qualidade, bem como a conviver efetivamente com o mundo da tecnologia. Afirmou também, e com todas as letras, que não confiscou a poupança, fez o que era necessário. Ao final, o ex-presidente disse que a prisão de Lula aconteceu de forma exagerada. Veja a íntegra da entrevista.
Um nome a disposição do Brasil

De bate-pronto, perguntamos se sua candidatura é pra valer. O alagoano, como bom nordestino que não nega fogo, foi direto ao assunto e argumentou: “Quando resolvi colocar o meu nome para presidente do Brasil à disposição do povo brasileiro, exatamente no dia 19 de janeiro, em Arapiraca-AL, assumi um compromisso com os brasileiros e brasileiras de todos os rincões. Reafirmei esta posição em pronunciamento ocorrido na tribuna do Senado no 15 de março. Naquela oportunidade, fiz comentários sobre o meu período como presidente do Brasil, entre os quais me referi ao relatório do Banco Mundial. Naquele documento está claro que a população menos favorecida foi efetivamente mais beneficiada que os ricos. Essa parcela importante de nosso país sabe que posso fazer muito mais, depois de quase três décadas que fui presidente. Certamente conto com maior experiência na vida pública e me considero preparado para enfrentar a enorme crise pela qual passa a nação brasileira. Logo reafirmo ao Diário da Manhã, que disputarei a convenção de meu partido, o PTC, pleiteando a vaga para concorrer à presidência da República,” disse Collor.
Indagamos ao ex-presidente Collor sobre os efeitos de seu governo no Brasil de hoje. Sem pestanejar, ele respondeu de pronto: “Quem não se lembra daqueles computadores arcaicos na década de 80? A partir de nosso governo, notadamente passamos a ter computadores e celulares de padrão internacional com a abertura de mercado que fiz, quando nos foi permitido inserir o Brasil no processo de desenvolvimento dos países desenvolvidos do mundo. A tecnologia de padrão internacional que temos hoje é fruto de nosso trabalho árduo nos dois anos e meio que passamos pela presidência da República. Quero ressaltar e relembrar aos brasileiros, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, sobre o meu projeto de erradicação do sarampo, quando vacinamos 48 milhões de crianças em menos de uma semana, o que nos permitiu uma cobertura vacinal de 99% da população infantil. O fato ocorreu em abril de 1992 e fizemos um investimento de 150 milhões de dólares”, arrematou o pré-candidato do PTC ao Palácio do Planalto.
O popular confisco da poupança, sem dúvidas, é um momento forte, sempre lembrado pela população, especialmente pelas pessoas de 50 anos de idade ou mais. Por isso perguntamos ao ex-presidente, como foi sequestrar a poupança do povo brasileiro. Ele não tergiversou e argumentou de forma convicta: “Não ouve confisco e nem sequestro do dinheiro do povo brasileiro. O propósito foi diminuir a liquidez financeira naquele momento de instabilidade. Prova disso é que no governo de meu sucessor, o Itamar Franco, o Plano Real foi implantado com sucesso e, caso não tivéssemos tido a coragem de tomar aquela medida, certamente o Plano Real não teria sido implantado da forma que foi feito e deu certo! Vale lembrar que todos os brasileiros tiveram seus valores devolvidos em 12 parcelas e a correção monetária foi feita em melhores condições que as oferecidas pelo sistema financeiro à época. Ressalto que a medida atingiu 10% das contas de nosso povo, que recebeu o dinheiro de volta, conforme prometido quando tomamos aquela medida necessária no momento de grande crise”, disse Fernando Collor de Mello.
Collor na campanha de 1989

A reportagem questionou o presidenciável nordestino sobre as reformas de que o Brasil precisa para impulsionar seu desenvolvimento. Ele respondeu de forma pensada e segura: “Não tenho dúvidas, pois é fundamental a reforma do Estado, a reforma política e o pacto federativo. Estão aí inseridas outras reformas prioritárias para o equilíbrio efetivo da Nação”, completou o ex-presidente do Brasil.
Referente à tomada do poder pelos militares, por meio do processo democrático, quando militares de todos os estados se apresentam como candidatos, o ex-presidente argumentou: “O Governo Militar cumpriu o seu papel naquele momento de insegurança em nosso país. Entretanto, os militares têm o direito de pleitear cargos eletivos em todos os níveis, pois faz parte do processo democrático. Sempre tive um bom relacionamento com os militares de todas as patentes e de todas as forças no Brasil e no exterior. Vale ressaltar que recentemente fiz uma viagem para a Coreia do Norte, quando me encontrei com militares daquele país. Fui como presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado e em uma missão parlamentar, quando trocamos informações com objetivo de permitir avanços de nosso país nesta área.” Arrematou.
Collor ao chegar à zona desmilitarizada  nas fronteiras das  Coreias e recepcionado por militares norte-coreanos

Dissemos ao ex-presidente que, embora adversário de Lula na campanha de 1989, quando venceu a eleição para presidente, argumentamos que os dois têm afinidades, inclusive já tiveram boas relações independentemente de partidos. Lembramos ainda que ele foi apeado do poder por meio do impeachment, tal qual Dilma Rousseff, aliada de Lula. Perguntamos como vai à relação dele com o PT, Lula e Dilma Rousseff. Collor sorriu e foi direto ao assunto: “O Lula fez muito pelo Brasil e já declarei isso por diversas vezes publicamente. A justiça é para todos e tem que ser cumprida, mas entendo que houve excesso no caso da prisão do ex-presidente brasileiro”, concluiu Fernando Collor.
Como se vê, a candidatura de Fernando Collor de Mello é pra valer e ninguém tem dúvidas de que Collor será aprovado na Convenção do Partido Trabalhista Cristão-PTC, no final de julho. A legenda é presidida por Daniel Tourinho, seu amigo e companheiro de diversas batalhas. Aliás, Tourinho era o presidente do PRN, legenda pela qual Collor se elegeu presidente em 1989.
Acreditamos que muitas águas ainda vão rolar por debaixo da ponte do Lago Paranoá até o dia 7 de outubro, quando 144 milhões de brasileiros estarão aptos a votar e decidirem os nossos destinos. Segundo pesquisas, a abstenção e o voto nulo ganharão de todos os presidenciáveis juntos. Na última eleição extemporânea, ocorrida no Estado de Tocantins, 49% dos eleitores não votaram. Na eleição extemporânea no Estado do Amazonas, no ano passado, o fato foi semelhante. Por outro lado, tanto no Amazonas quanto no Tocantins, os governadores eleitos representam tudo aquilo que os eleitores dizem não querer, mas elegeram, respectivamente, Amazonino Mendes (PDT) e Mauro Carlesse (PHS). A renovação, claro, foi empurrada com a barriga!
Candidatos que têm recall de votos poderão levar vantagem na eleição presidencial que se aproxima. Tanto Lula quanto Collor poderão empolgar o Brasil novamente. Sabemos que as possibilidades de Lula ser candidato são remotas! Também sabemos que Collor é bom orador e um excelente debatedor. Esta poderá ser a vez de Collor enfrentar Bolsonaro no segundo turno, pois o nordestino está preparado, e tudo indica que unirá muita gente ao seu lado, inclusive religiosos de todas as tendências!