quinta-feira, 17 de maio de 2018

ENTREVISTA EXCLUSIVA Descendente do ex-presidente e marechal Castelo Branco se une com descendente da monarquia para apoiar Bolsonaro

O príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança e o Capitão Oscar Castelo Branco de Luca



Por Walter Brito

          Os desmandos ocorridos no Brasil nos últimos anos e mostrados de forma clara pela Operação Lava-jato certamente produziram a liderança de Jair Bolsonaro (PSL), o primeiro nas pesquisas para presidente da República. Com o efeito Bolsonaro, a caserna se coloca de prontidão e apresenta militares de variadas patentes para a disputa de cargos no Legislativo e no Executivo, de forma nunca vista em nosso país.  
O projeto do deputado Jair Bolsonaro e sua tropa é fazer com que os militares assumam novamente o poder por meio do processo democrático. De acordo com alguns cientistas políticos de plantão, o ex-presidente da Suprema Corte Joaquim Barbosa seria o único nome capaz de deter o avanço de Bolsonaro rumo ao Palácio do Planalto. Após anunciar sua desistência, Barbosa afirmou que vê três riscos no Brasil: Bolsonaro, Temer e o golpe militar. Bolsonaro estava preocupado com os 10 pontos na pesquisa do ex-ministro, assim que se filiou ao PSB; com a declaração de Barbosa, de não se candidatar, Bolsonaro disse que os votos do homem de Paracatu migrarão para ele! Vale lembrar, ainda, que muitos conhecedores da política nacional acreditam na volta de Joaquim Barbosa ao cenário político, ainda nesta eleição, quando poderá repetir o feito de Getúlio Vargas. Deposto em 1945 após forte pressão até mesmo de seus aliados de governo, Vargas voltou ao cenário político brasileiro cinco anos depois, nas eleições para o Executivo nacional. Foi uma volta nos braços do povo, quando governou o Brasil em dois mandatos por 19 anos. Barbosa poderá fazer o mesmo, antes das convenções e, disputar o Planalto no dia 7 de outubro!

Oscar Castelo Branco ao lado de Jair Bolsonaro


Conjecturas à parte, o projeto de Bolsonaro segue a todo vapor. A reportagem do Diário da Manhã entrevistou com exclusividade o capitão reformado do Exército Oscar Castelo Branco, sobrinho-neto do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do governo militar. O marechal administrou o país entre 15 de abril de 1964 e 15 de março de 1967.
O capitão Castelo Branco, considerado na caserna um dos homens mais preparados intelectualmente, entre os militares reformados, falou com desenvoltura sobre o convite feito por Bolsonaro para que ele se candidatasse a deputado estadual por São Paulo pelo PSL. O descendente do ex-presidente Castelo Branco é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, além de ter sido um dos destaques da aviação do Exército, onde ficou por mais de 10 anos como piloto de combate e foi um dos pioneiros da implantação da aviação militar no Exército Brasileiro. O militar reformado falou da dobradinha que fará na eleição de outubro com o príncipLuiz Philippe de Orleans e Bragança, que disputará mandato para deputado federal em São Paulo pelo PSL. Outra dobradinha do capitão Castelo Branco se dará com o general da reserva do Exército Sebastião Roberto Peternelli Júnior.

Comandante do Exército, General de Exército Villas Bôas e o Capitão Castelo Branco


Entrevistado pela reportagem sobre sua origem militar, o capitão comentou com orgulho: “Tenho honra de minha origem militar e pertenço à família Castelo Branco. Tenho quatro irmãos e meu avô era irmão do marechal Castelo Branco. Vale lembrar que meu avô veio muito cedo para São Paulo e construiu carreira profissional como fiscal de impostos de renda, enquanto que o seu irmão seguiu a carreira militar e tornou-se presidente da República em 1964”, disse.
Referente a Bolsonaro, Oscar Castelo Branco de Luca afirmou: “O Bolsonaro foi meu contemporâneo. Inclusive, quando eu estava entrando no Exército ele já estava de saída. Depois disso nos reencontramos na Escola de Educação Física do Exército na Comissão de Desporto, quando fui atleta de natação e depois atuei na brigada de paraquedistas, oportunidade em que novamente encontrei Bolsonaro. Portanto, acompanhei de perto a carreira do nosso presidenciável no Exército. Estou orgulhoso de ter sido convidado por ele para me candidatar a deputado estadual por São Paulo”, arrematou.

Capitão Castelo Branco na disputa de mandato para deputado estadual em São Paulo


Quanto à possibilidade da volta dos militares ao poder, por meio do processo democrático, o capitão se entusiasmou e de forma eloquente e até emocionada explicou: “Eu vejo com bons olhos a possibilidade de os militares ocuparem postos de comando em nosso país no Legislativo e no Executivo, especialmente o Palácio do Planalto, pleito em que Jair Messias Bolsonaro lidera as pesquisas nos quatro cantos da nação brasileira. Neste momento crucial da história do Brasil, esse chamado público pelas forças armadas é um sinal do reconhecimento de nossa competência, organização, método, disciplina, transparência, prestação de contas e pela probidade administrativa. Vale ressaltar que as gestões militares são sempre pautadas pela legalidade, legitimidade e competência. O povo sabe disso e hoje apoia militares para cargos públicos democraticamente e por meio do voto. Isso ocorre nos 27 estados da Federação. Acredito firmemente na vitória de Bolsonaro e na mudança para melhor de nosso país sob o comando de meu companheiro de farda e amigo Jair Bolsonaro”, concluiu.
Quanto à dobradinha com o príncipe Luiz Phellipe, o capitão-aviador do Exército afirmou: “Trata-se de uma liderança tradicional e um profissional extremamente competente que agrega valores ao nosso partido, o PSL. Trabalharei nesta campanha ao lado do príncipe Luiz Phellipe em determinados segmentos de nossa sociedade. Na área militar e outros segmentos, pedirei votos ao lado do general Pertenelli, que é uma pessoa de muito valor e está preparado para ajudar Bolsonaro no Congresso Nacional”, disse.

Ao final o capitão Castelo Branco avaliou de forma mais efetiva a campanha em que Bolsonaro cresce e tem possibilidades de ir para o 2° turno e vencer o pleito. Ele explicou: “Eu analiso o crescimento constante de Bolsonaro como fruto de sua transparência, competência e sua história política. O acompanho desde a juventude e afirmo com todas as letras que sua vida foi pautada pela coerência e os valores por meio dos quais construiu sua vida. Desejo sucesso a ele e acredito firmemente na sua vitória, pois o Brasil precisa agora de uma liderança com seu perfil”, finalizou.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Uma guerreira nordestina no Parlamento Distrital

A guerreira Vânia Gurgel e sua luta a favor dos menos favorecidos



Por Walter Brito

          O povo nordestino teve importância significativa na construção de Brasília e na consolidação da cidade como capital da República. Esse mesmo povo marcado pelas dificuldades e acostumado a superar obstáculos construiu uma história de lutas, conquistas e vitórias na capital do Brasil.
          A nossa entrevistada da matéria em pauta é uma dessas pessoas, que por meio do esforço pessoal ultrapassou as barreiras que encontrou pela frente e ocupa o seu lugar no mundo dos vencedores, com dignidade e muita fé em Deus! Trata-se da executiva Vânia Gurgel. Nascida no Rio Grande do Norte, ela chegou ao DF com a cara e a coragem em 1995, quando escolheu como sua primeira morada o bairro Céu Azul na cidade de Novo Gama-GO, localizada nas cercanias de Brasília.
          Como lema, vencer e vencer, Vânia Gurgel é oriunda do Rio Grande do Norte e sua cidade é Natal. Ao vir para Brasília, como primeiro emprego ela não escolheu trabalho, e logo começou suas atividades em uma casa de família onde era empregada doméstica. Entrevistada pela reportagem, Vânia disse: “Sempre tive muita fé em Deus e coragem para trabalhar. A garra do nordestino me impulsionou para a luta. Como empregada doméstica, aos poucos fui conhecendo a capital de todos os brasileiros, seu povo e as dificuldades dos que aqui aportam na esperança de dias melhores! Percebi logo que precisava me qualificar para ocupar um bom lugar no mercado de trabalho. Frequentei os bancos da faculdade, além disso, fiz cursos técnicos e práticos como brigadista, socorrista, entre outros. Me casei e, ao lado de meu marido, construímos uma bela família, completada com um casal de filhos. Obviamente os nossos filhos nos deram força para seguir em frente”, arrematou a guerreira nordestina.
          Questionada por este repórter sobre sua vida espiritual, Vânia Gurgel disse o seguinte: “Nasci praticamente dentro da Igreja Assembleia de Deus. Entretanto, frequentei o Ministério Rema da pastora Graça de Recife, onde aprendi muito. Hoje frequento a Igreja sob o comando do pastor Arnaldo. Acredito muito no poder da oração, quando elevamos o nosso pensamento a Deus, pois é fundamental para direcionar nossas vidas. Além disso, nos ensina a amar o próximo como a si mesmo. Este é meu lema, de meu esposo Nilson e de nossos dois filhos”, argumentou.
          
Vânia Gurgel lança sua pré-candidatura para o parlamento distrital


Referente ao seu projeto social, que desenvolve há muitos anos na capital brasileira, Vânia afirmou: “Faço um trabalho social por quase duas décadas, sempre ajudando pessoas a se integrarem no mercado de trabalho e ganhar a vida com dignidade. Um exemplo disso, me refiro ao trabalho de reclusão social que desenvolvo com muita satisfação, dando oportunidade às pessoas que saem da prisão, precisam trabalhar e não conseguem. Vale ressaltar que as dificuldades são muitas para ex-presidiários; e o preconceito, maior ainda. Por isso, eu observo com muita atenção aqueles que almejam ser alguém na vida e encontram barreiras pela frente”, disse.
          Pedimos para Vânia exemplificar suas ações. Sem titubear, a guerreira nordestina afirmou: “Diversos mendigos já passaram por minhas mãos, se transformaram e são hoje pessoas que contribuem com o desenvolvimento de Brasília e o progresso de suas famílias. Vale lembrar que uma dessas pessoas tornou-se o melhor funcionário da empresa de prestação de serviços da qual sou diretora-geral, a SERVEGEL. São ações como esta que me emocionam e me deixam feliz, pois amo ajudar os que precisam”, arrematou.
          Referente ao desejo de se tornar deputada distrital, Vânia explicou: “Apesar do desgaste da classe política, esta mesma política é o meio legal de ajudar o Brasil e ajudar as pessoas que precisam. Eu já disputei uma vaga para a Câmara Legislativa do DF pelo PROS, quando fui para as ruas sem nenhuma experiência e com poucos recursos financeiros. Ainda assim, obtive 2015 votos. Agora, com maior experiência e filiada ao Partido Popular, ao lado da deputada distrital Celina Leão e do ex-deputado Olair Francisco, ambos candidatos a deputado federal, junto com eles pretendo me eleger. Caso eu seja aprovada na convenção do meu partido, defenderei com muito orgulho a mulher e os desprovidos pela sorte na tribuna da Câmara Legislativa do DF. O meu candidato ao governo será Jofran Frejat (PR). Na minha opinião, Frejat  foi o maior defensor da saúde pública que Brasília já teve, por isso estou com ele. Quando for autorizada pela Justiça Eleitoral para fazer campanha, certamente irei à casa de cada nordestino nos quatro cantos de Brasília, na busca de apoio de meus conterrâneos para a vitória no dia 7 de outubro. Acredito que o meu projeto com o propósito de inserir no mercado de trabalho parte significativa da população que se encontra desempregada, sem dúvidas contará com a atenção de todos os segmentos da sociedade brasiliense”, concluiu Vânia Gurgel.
           


quinta-feira, 3 de maio de 2018

Márcio Cândido poderá ser o vice de Zé Eliton



Por Walter Brito

          A pré-candidatura do governador de Goiás José Eliton começa a reagir em todos os rincões de Goiás e de forma forte no nordeste goiano e Entorno de Brasília, segundo dados já coletados de uma pesquisa do Instituto Phoenix, cujo resultado final será publicado com exclusividade no Diário da Manhã. Com a reação da candidatura tucana, cresce também a disputa para vice do psdbista.
          Estão no páreo os seguintes personagens: o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás Tião Caroço (PSDB), a deputada Lêda Borges (PSDB) e o prefeito de Águas Lindas, Hildo do Candango (PTB). Estão também na disputa os nomes dos anapolinos: o ex-prefeito Adhemar Santillo (PSDB), a ex-deputada Onaide Santillo (PSDB) e o atual vice-prefeito de Anápolis, Márcio Cândido (PSD).
          Apesar da importância dos possíveis vices da Região Metropolitana de Brasília, cujos pleitos já foram amplamente divulgados pela mídia, vale lembrar que o governador tucano é da cidade de Posse, localizada no nordeste goiano. Além disso, Zé Eliton tem forte relação com o Entorno de Brasília. Nas duas regiões o tucano está em pleno crescimento.



Por outro lado, a cidade de Anápolis tem 265 mil eleitores e sempre decidiu as eleições das quais o governador Marconi Perillo (PSDB) participou. Neste sentido, a Manchester goiana tem tudo para indicar o vice. Apesar da importância da família Santillo no processo político do estado, e Adhemar e a esposa Onaide Santillo se posicionarem como opção para o crescimento da candidatura tucana, o grupo liderado pelo prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PTB), prefere o pastor da Assembleia de Deus e radialista Márcio Cândido da Silva (PSD).
Márcio é homem de convicções firmes e líder nato em dois segmentos importantes: o segmento evangélico e o mundo da comunicação. Vale lembrar que Anápolis se destaca entre as cidades mais evangélicas do Brasil. Como pastor da Assembleia de Deus, certamente ele tem possibilidades de unir a maioria das igrejas de Anápolis e do estado em torno da candidatura de Zé Eliton para o Palácio das Esmeraldas. Como radialista de proa, Márcio é muito bem relacionado com jornalistas, radialistas, apresentadores de televisão e blogueiros da maioria dos 246 municípios de Goiás. Segundo o grupo do prefeito Roberto do Órion, Márcio é discreto e bem ao estilo de Marco Maciel, que foi vice-presidente da República, quando Fernando Henrique Cardoso era o presidente. Além disso, segundo pesquisas, Márcio é considerado o vice mais afinado com o seu prefeito, entre os municípios goianos.
Como se vê, a disputa para ser vice do governador José Eliton faz a pré-candidatura tucana crescer nas pesquisas, como também aumenta as possibilidades de composições. Comenta-se nos bastidores da política goiana uma possível debandada de líderes do MDB para o ninho tucano, em diversos municípios estratégicos do estado.