quarta-feira, 29 de março de 2017

Em Brasília, presidente da AGM se reúne com Michel Temer



28/03/2017 16:44
O prefeito de Hidrolândia, Paulo Sergio de Rezende, que assumiu recentemente a presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM), se reuniu no início da tarde desta terça-feira (28) com o Presidente da República, Michel Temer. A audiência foi intermediada pelo deputado federal Alexandre Baldy.

Durante a agenda municipalista, Paulo Sergio convidou o Presidente do Brasil para participar da XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontecerá na Capital do País, entre 15 e 18 de maio.

Michel Temer, por sua vez, falou aos goianos que o Governo Federal tem se empenhado para reconstruir o país nas áreas social e econômica, principalmente com a retomada dos empregos. O Presidente também disse do esforço que tem sido empregado para melhorar as condições dos prefeitos municipais. Como prova da preocupação, Temer citou a repatriação dos recursos mantidos por brasileiros no exterior, com a distribuição das multas. 

Fonte: Klau Bueno - Assessoria de Comunicação da AGM

quinta-feira, 16 de março de 2017

MAESTRO JOAQUIM JAYME


Deputado dr. Antônio Caetano  (PR)

Por: Deputado dr. Antonio Caetano (PR-GO)

Venho com muita honra falar sobre a trajetória do ilustre maestro Joaquim Thomaz Jayme. Músico talentoso, ele foi professor do Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás, ajudou a organizar a Orquestra Sinfônica de Goiás, e é autor da linda melodia do Hino Oficial de Goiás, o que nos orgulha sobremaneira. Joaquim Jayme é,  também, o maestro titular da Orquestra Sinfônica de Goiânia.


Maestro Joaquim Thomaz Jayme
Apesar da importante contribuição no mundo das artes de um modo geral, da música de qualidade de forma especial e de nossos valores culturais, o ilustre maestro goiano não tem tido o reconhecimento que um artista de sua estirpe merece. Vale ressaltar que ele passa por sérios problemas de saúde; aliás,  ele se encontra internado em um hospital de Goiânia. O autor da melodia do Hino de Goías foi esquecido nos últimos anos pela mídia e pelo próprio poder público de Goiânia e do nosso Estado.
Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para sugerir ao secretário da Cultura de Goiânia, Kleber Adorno, e à secretária de Educação, Cultura e Esporte  de Goiás, a professora Raquel Teixeira, para que juntos possam promover uma justa homenagem ao maestro Joaquim Thomaz Jayme. O nosso maestro contribuiu e contribui de forma efetiva com o engrandecimento de nossas orquestras de Goiânia e de Goiás, além de representar um exemplo de lutas, conquistas e vitórias da cultura do povo goiano.
Desejo pleno restabelecimento ao maestro Joaquim Jayme!
Discurso proferido pelo nobre deputado estadual dr. Antonio Caetano (PR- GO), na Sessão Ordinária do dia 14 de março de 2017, cujo momento foi destinado ao Pequeno Expediente.

sexta-feira, 3 de março de 2017

CLEBER PIRES: BRASÍLIA NÃO TEM CRISE FINANCEIRA E SIM CRISE DE GESTÃO!

Cleber Pires incentiva empresariado entrar na política
 
Por: Walter  Brito

Em Brasília, quando foi inaugurada em 1960, a discussão de seus interesses
se dava de forma muito forte na Associação Comercial do Distrito Federal - ACDF. Como a capital brasileira não tinha eleição político-partidária, como temos hoje, após o advento da Câmara Legislativa do DF, para deputados distrital e federal, senador e governador, a política era discutida de forma incipiente.  Nesse período da história, os embates eleitorais que movimentavam o processo democrático na Cidade-Estado se davam nas instituições consolidadas como: Iate Clube de Brasília, OAB/DF e Associação Comercial do Distrito Federal, entre outros poucos segmentos organizados da sociedade brasiliense. Na ACDF, as discussões se davam de  forma acalorada, pois era a maior referência da discussão econômica e empresarial, com foco na política nacional e os principais problemas que afligiam a capital brasileira.
Neste sentido, o grande timoneiro da ACDF foi, sem dúvida, o empresário Lindberg Aziz Cury, que faleceu no dia 2 de dezembro de 2016. A ACDF
permitiu muitos avanços na capital brasileira e ajudou a consolidar Brasília como capital do País. Entrevistamos nesta reportagem o empresário Cleber Pires, atual presidente da ACDF, que lamentou o falecimento do amigo Lindberg Cury e falou sobre sua importância para o Distrito Federal. O empresário fez um rápido balanço sobre sua administração na ACDF e opinou sobre o governo Rodrigo Rollemberg. Cleber Pires teceu comentários também sobre sua participação na criação da Cidade do Automóvel e elogiou  com letras garrafais  a trajetória política de Joaquim Domingos Roriz. Ao final, o empresário incentivou  o empresariado  a tomar as rédeas da administração pública nos quatro cantos do Brasil.


O presidente da ACDF diz: que até os adversários do Roriz têm saudades de seus governos


ENTREVISTA
 
Fale sobre o ex-senador Lindberg Cury, que nos deixou em 2016.

“Perder Lindberg Cury certamente foi perder um pedaço de mim. Eu fiquei sem chão quando ele faleceu, pois Lindberg foi
meu grande amigo, uma reserva moral, política e empresarial no Distrito  Federal, além de ser  um exemplo para todo o nosso País”, disse.

Cleber falou sobre sua amizade com o saudoso Lindberg Cury
O saudoso ex-senador Lindberg Cury

Pedimos para o presidente da ACDF analisar as gestões de Joaquim Domingos Roriz, que comandou o GDF por quatro mandatos: 

“Entendo que Brasília e o nosso Brasil  devem muito ao gestor Joaquim Roriz. Em seus quatro mandatos ele mudou pra valer a vida das pessoas, especialmente as mais humildes, que vieram para ajudar a construir nossa cidade. Muitas dessas pessoas foram jogadas nas favelas,  à época espalhadas pelo Plano Piloto e outras localidades. Ele construiu diversas cidades e abrigou esse povo. Foi sem dúvidas um governador que humanizou a capital brasileira.  Depois de suas administrações, até seus adversários têm saudade de seus governos. Portanto, foi uma administração que deixou marcas positivas no DF e se refletiu no Brasil. Roriz foi duramente criticado pelos seus adversários, por atrair pessoas de outros estados que vieram para ajudar a acabar de construir Brasília, quando a cidade foi efetivamente consolidada como a capital de todos os brasileiros. De peito aberto e cabeça erguida, Roriz
combateu seus adversários e fez o que tinha que fazer. Foi de fato um grande gestor. Entendo, ainda, que o bom administrador tem que ter atitudes e decisões rápidas. Roriz deixou por meio de seus governos boa referência de gestão para todos nós brasilienses de nascimento e coração”, arrematou Cleber Pires.

Cleber Pires foi o responsável pela criação da Cidade do Automóvel durante o governo Roriz. Pedimos para ele falar sobre o seu trabalho na ocasião:  

“Todo e qualquer dirigente tem que ser audacioso e muitas vezes precisa enxergar o futuro. A Cidade do Automóvel hoje é uma realidade em Brasília. Contudo, durante sua criação  eu tive todo tipo de problema, inclusive ameaças de morte feitas por alguns de nossa área comercial. Hoje todos estão felizes da vida com a Cidade do Automóvel, e suas atividades são vitoriosas. Além disso, nós revitalizamos e criamos um novo polo de desenvolvimento na Asa Norte, pois mudaram de lá para a Cidade do Automóvel  179 empresas do ramo automobilístico. No lugar das referidas empresas se estabeleceram outras  de variadas atividades, que deram vida nova ao comércio daquela área importante da capital federal”, disse o presidente da ACDF.

No que diz respeito à Associação Comercial do Distrito Federal, quais
foram suas principais ações?   

“Assumimos a direção da ACDF com o firme propósito de mudar para melhor a nossa importante instituição. No meu plano de ação, listei três bandeiras fundamentais: A Mobilidade, o Desenvolvimento Econômico e o apoio à Segurança Pública. Na área da Segurança Pública, o governo Rodrigo Rollemberg comemorou, pois em 2016 não teve nenhum homicídio no Setor Comercial Sul, graças à parceria da ACDF com o poder público.
 Por outro lado, em 2015 ocorreram oito homicídios. É importante  ressaltar que no momento em que assumi  a direção da ACDF, eu disse aos membros do governo e aos meus pares, em nossa instituição, que se não conseguisse resolver os problemas no quintal de minha casa, que é o Setor Comercial Sul, eu me sentiria um homem derrotado. A nossa parceria com o governo deu certo, quando foi retirada de nossa região no SCS a turma do crack; combatemos também de forma forte a prostituição; os camelôs foram retirados e foi feita com muita eficiência a poda das árvores. A iluminação pública no SCS foi realizada como nunca tinha sido feita nas últimas décadas.
Portanto, nós conseguimos mudar de forma considerável a vida das pessoas que transitam diariamente pelo Setor Comercial Sul. Desta forma nós trabalhamos cada ponto de nosso plano de ação  e o nosso compromisso assumido no comando da ACDF. Tenho o sentimento do dever cumprido até agora. Nesta linha continuaremos até o último dia de nossa gestão”, argumentou Cleber Pires.

O poder público sob o comando do governador Rodrigo Rollemberg está
no caminho certo?  

“Entendo que o homem público tem que ter visão de futuro, como eu já me referi nesta entrevista. O homem público precisa pensar no amanhã e no povo, mas não no próximo mandato e numa possível reeleição. Com todo respeito que tenho pelo governador Rodrigo Rollemberg, que é meu amigo pessoal, eu entendo que ele precisa tomar algumas atitudes imediatas e dar um choque de gestão na sua administração, que necessita urgentemente de, pelo menos, gerar expectativa de melhora para o povo. O empresário de Brasília hoje está desiludido, ao ver 1480 empresas encerrarem suas atividades somente no exercício de 2016, o que é uma preocupação muito grande, pois os números não mentem! Acredito firmemente que as pessoas que estão à volta do governador trabalham pensando única e exclusivamente na questão pessoal. Entendo ainda que para Rollemberg  chegar bem posicionado ao ano de 2018, que é um ano eleitoral, o governo precisa trabalhar muito e de forma correta no ano de 2017 que principia”; orientou Cleber Pires.

Questionamos o presidente da ACDF sobre a crise financeira que assola
alguns estados. Perguntamos: 

A crise financeira chegou efetivamente ao Distrito Federal? Ele nos respondeu:
“Eu analiso com muita tristeza a dita crise econômica no Distrito Federal. Cheguei ao DF há 40 anos e aqui passei muitas dificuldades; dificuldades de um menino simples que chegou aqui com o propósito de vencer na vida. Superei todos os obstáculos que apareceram em minha frente, e não foram poucos. Acredito, do alto de minha experiência de quatro décadas na capital brasileira, que a nossa crise em Brasília não é financeira e sim de gestão! Eu não posso admitir, de forma alguma, que o Distrito Federal venha a ser comparado com outros estados e cidades em crise financeira. Aqui nós temos o Fundo Constitucional cujas cifras são altíssimas. A finalidade é cuidar, com muita tranquilidade, de Segurança Pública, Educação e Saúde Pública. Repito: nós não podemos comparar a nossa situação com nenhum estado brasileiro. Vale  lembrar que hospedamos  em Brasília os componentes dos poderes da República e mais de 200 embaixadas de países estrangeiros. O Distrito Federal é diferenciado e tem a maior renda per capita do País e o maior PIB.
Não podemos admitir, ainda, o que ouvi em alto e bom som do empresário Paulo Octávio, ao dizer para o governador Rollemberg, publicamente, que há três anos  ele aguarda a aprovação de um projeto  para a construção de um shopping no Gama. O referido projeto terá um investimento de 200 milhões de reais. Imaginem o que é isso para uma Região Administrativa como é o Gama! Trata-se de uma região carente de empregos, especialmente na área da construção civil. O shopping terá mais de 150 lojas, e enquanto isso as pessoas clamam por uma área de lazer. É uma região em que faltam salas de cinema, por exemplo, e as pessoas não têm sequer um local adequado para se
encontrar. A meu ver, o governador teria que determinar a sua equipe,
imediatamente, tomar providências para o caso. Em seu lugar, eu daria 90 dias para minha equipe encontrar uma solução. Se tiver pendências no projeto, que sejam sanadas. Sabemos que um investimento de 200 milhões de reais, certamente, permite a fomentação daquela região, gerando empregos e receitas para Brasília”, ensinou o empresário.

Perguntamos a Cleber Pires sobre os resultados na administração daquela instituição. Ele respondeu:
“Dirigir a ACDF, de fato, é uma grande escola na minha vida, e aprendo muito a cada dia. A  Associação Comercial do Distrito Federal é  a casa do povo. É também uma escola importante para a formação de líderes e empresários. Daqui saíram muitos e muitos nomes, que representam de forma importante e
estratégica o setor produtivo do Distrito Federal”, completou.

Questionamos o presidente da ACDF sobre a eleição de João Doria Júnior para a prefeitura de São Paulo. Ele argumentou de forma opinativa, quando  mandou um recado para os empresários: 

Pires foi criador da Cidade do Automóvel
“Vejo com muito otimismo a eleição do Doria em São Paulo. Quero aproveitar a oportunidade e parabenizá-lo por meio desta reportagem, pela audácia e a coragem de ajudar São Paulo e nosso País. Observo com muita atenção que, na maioria absoluta da conversa entre todos os segmentos da sociedade, quando se fala em política, se diz que todo político é ladrão! Eu sou obrigado a discordar desse bordão, pois temos alguns nomes que são referência nacional e até internacional e sem nenhuma mácula. São poucos, mas temos, por isso precisamos valorizar com muito cuidado e sabedoria os nomes disponíveis. Temos que ter coragem agora e seguir o exemplo do empresário Doria em São Paulo. Entendo que é de fato o momento do empresário, que é o verdadeiro gestor! Este é o responsável pelo desenvolvimento social e econômico de nosso País. Portanto, temos também de administrar de forma correta e  profissional o tributo que pertence ao povo. Eu deixo aqui uma pergunta para reflexão: o empresário levanta cedo, dorme tarde e tem diversos compromissos financeiros e uma responsabilidade tributária muita grande, pois responde pela maior carga tributária da nação.  Os milhões de tributos, ao longo dos anos, são colocados no cofre para quem administrar? Na maioria das vezes cai nas mãos de incompetentes, que são cercados por corruptos que só pensam no bolso deles, como temos visto todos os dias na televisão. Os pseudogestores não sabem o que fazer com o dinheiro, não sabem cortar gastos e não sabem aplicar em projetos que dão dividendos e beneficiem o povo. Certamente, usam bem os recursos para a autopromoção na busca constante de suas eleições e reeleições, quando se perpetuam no poder por décadas à custa dos micro, pequeno, médio e grande empresários, que pagam seus impostos e levam o Brasil nas costas. Está na hora de mudarmos pra valer os rumos de Brasília e do Brasil. E mais: o político não pode ter a política como profissão e sim como missão! É o conselho que eu dou para empresários brasilienses e brasileiros”,
concluiu o bem-sucedido gestor Cleber Pires.

quarta-feira, 1 de março de 2017

JACQUELINE CUNHA LANÇA LIVRO NO PALÁCIO DAS ESMERALDAS

A escritora Jacqueline Cunha e o secretário do Meio Ambiente, dr. Vilmar Rocha

Por: Walter Brito
A doutora Jacqueline Cunha, pedagoga e doutora em educação pela Universidade Lusófona de Tecnologia e Humanidades de Portugal, lançou no dia 16 de fevereiro, no Palácio das Esmeraldas, o livro Entre Sonhos e Esperança, pela Editora Iber Livros, cuja obra foi fundamentada no seu curso de doutora, quando estudou a relação entre as escolas públicas e o meio rural, com foco na Escola Ativa.
É importante ressaltar que o projeto da Escola Ativa foi uma estratégia metodológica com o objetivo de minimizar a reprovação e o abandono da sala de aula pelos alunos das escolas rurais nas Regiões: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O programa foi desenvolvido especificamente para as classes multisseriadas, onde alunos de diferentes idades e séries realizam suas atividades escolares na mesma sala de aula.
O evento do Palácio das Esmeraldas movimentou professores, intelectuais, amigos da autora, políticos e autoridades, que foram ao requintado Salão Dona Gercina Borges prestigiar o lançamento do livro da professora Jacqueline, que construiu uma bela história na defesa inconteste da escola rural em Goiás. O trabalho da professora goiana observa com muita atenção as vantagens que a Escola Ativa ofereceu, ao ser implantada no Brasil em 1997. Ressaltamos que a escola da zona rural, segundo Jacqueline, pede socorro nos quatro cantos de nosso País. Argumenta a autora que a escola tradicional existente desde os primórdios da educação formal, mesmo com o advento da tecnologia, não avançou como deveria, por isso a implementação da Escola Ativa que teve início na Colômbia.
A professora argumentou ainda na sua exposição para os presentes no Palácio das Esmeraldas, durante o lançamento de sua obra, que o êxodo rural no Brasil contribuiu efetivamente com a decadência das escolas existentes no campo, pois em 1940 a população rural do País era de 80%, enquanto hoje é de 15%, e no estado de Goiás é de apenas 10%. A autora de Entre os Sonhos e a Esperança, que é uma apaixonada pelo fortalecimento da Escola Rural, foi entrevistada pela nossa reportagem, como também os seus convidados: a secretária cidadã, Lêda Borges, deputada estadual e represente da Região Metropolitana de Brasília no governo Marconi Perillo; o ex- deputado federal e secretário do Meio Ambiente, Vilmar Rocha; o deputado estadual dr. Antonio Caetano, o deputado estadual Hélio de Sousa e o professor doutor José Eustáquio Romão, secretário-geral dos Institutos Paulo Freire no mundo.
Secretária cidadã Lêda Borges
Jacqueline fala sobre sua obra, a decadência da escola rural no Brasil e a Escola Ativa:
Questionada pela reportagem sobre o grande número de pessoas que compareceram ao Palácio das Esmeraldas, para prestigiar o lançamento de sua obra, a professora-doutora Jacqueline Cunha disse: “Esse salão Dona Gercina Borges tem um significado especial para mim, pois a dona Gercina foi a melhor amiga de minha vó, a vovó Jandira Cunha, mãe de meu pai. Dona Gercina é uma referência importante da mulher goiana e foi uma lutadora pelo desenvolvimento efetivo de Goiás. Foi aqui também neste salão que o meu tio Fernando Cunha foi velado, quando nos deixou em novembro de 2011. Aqui hoje eu consegui reunir pessoas importantes para mim, tais como amigos de infância, o amigo especial que retratou com muita sabedoria o meu livro, o artista Amauri Menezes; o professor doutor, José Eustáquio Romão, que veio de São Paulo, especialmente para a apresentação de Entre o Sonho e a Esperança; a secretária cidadã Lêda Borges; Vilmar Rocha; a vereadora Cristina Lopes; familiares; colegas de trabalho; parlamentares, entre outros.   Estou muito feliz com tudo isso”, arrematou.
Deputado estadual dr. Antonio (PR)
Pedimos para Jacqueline falar um pouco sobre um dos maiores conhecedores da obra do lendário educador Paulo Freire, o professor doutor  José Eustáquio Romão:  “ O professor Romão é, para mim, só gratidão! Aproveito a reportagem para agradecer-lhe pelo esforço que fez para chegar até aqui hoje. Com a dificuldade enfrentada por ele no trânsito de São Paulo onde mora, ele perdeu o voo; mas conseguiu se encaixar em outro voo e chegar a tempo. Ele me apoia há 20 anos em minha luta pela salvação da escola rural, por meio dos benefícios que a Escola Ativa traz em seu bojo. É uma verdadeira guerra que travamos na defesa dos invisíveis. Além disso, o professor Romão foi um dos jurados de minha tese de doutorado em Portugal, quando tive o prazer de ter como orientador o professor Antônio Osório. São dois grandes incentivadores de meu trabalho há duas décadas”, arrematou Jaqueline.
O jornalista Walter Brito e o professor doutor José Eustáquio Romão
Jacqueline falou também sobre a violência contra as escolas rurais no Brasil: “A escola rural foi abandonada e está em processo acelerado de extinção. É necessário e urgente o resgate dessas escolas, que muitas vezes sustentam o homem no campo. Não justifica crianças passarem quase o dia inteiro dentro de verdadeiros paus de araras, que fazem parte da maioria do transporte dos alunos da zona rural de nosso País. Certamente esses transportes escolares não são seguros, são caríssimos e ainda representam a segunda maior despesa dos municípios. São mais de quatro milhões de crianças sendo transportadas de qualquer maneira no Brasil. Os nossos gestores só enxergam as deficiências desses transportes quando ocorrem fatalidades como a de Santa Fé de Goiás, no ano passado”, disse a professora.
       
A importância da Escola Ativa e o atraso das escolas tradicionais

“Mesmo com o advento da tecnologia na educação, a escola brasileira continua com o mesmo formato, desde os tempos mais remotos. São os alunos sentados nas carteiras enfileiradas e olhando nuquinha com nuquinha, enquanto que o professor à frente com sua eterna lousa e o giz. O sistema tradicional só se preocupa em seguir o conteúdo que é adotado, mas não se preocupa se os alunos estão aprendendo o que é necessário para a vida deles”, criticou a doutora.

Experiência bem-sucedida na Ásia!

A autora do livro lançado na Casa Verde falou de sua experiência internacional como professora: “Fui convidada pela UNICEF em 2009 para dar formação de professores no Timor-Leste, na Ásia. O programa foi exatamente no sentido de trabalhar a metodologia da Escola Ativa. Trata-se de uma metodologia centrada no aluno, quando ele passa a pesquisar, a estudar de sua melhor forma, passa a descobrir coisas com o incentivo de seu mestre, que é um motivador constante. Foi uma experiência fantástica a minha passagem pela Ásia, quando ensinei e consolidei o que aprendi sobre Escola Ativa”, disse.

Atuação no programa: Escola Ativa no Brasil

A professora Jacqueline Cunha Explicou: “O modelo da Escola Ativa iniciou na Colômbia, com o apoio efetivo do Banco Mundial, da UNICEF e UNESCO. Vale lembrar que, em diversos países do mundo, as escolas que adotaram a metodologia da Escola Ativa alcançaram desempenho melhor que o desempenho das escolas públicas urbanas e igual às escolas particulares urbanas, o que mostra um resultado bastante positivo. É sabido que entidades como o Banco Mundial não financiam programas, em que o custo-benefício não atinge a meta determinada por sua diretoria. A Escola Ativa atingiu todas as metas exigidas pelo programa, por isso tem uma metodologia aprovada e vencedora, além de provar que deu certo em diversos países. Basta ser bem aplicado que é sucesso. Em Goiás nós estamos conversando com FAEG, SENAR, Tribunal de Contas dos Municípios, entre outras instituições, pois precisamos ajudar a tirar os nossos municípios das dificuldades em que se encontram, especialmente no que diz respeito à escola rural, onde o transporte escolar da zona rural para a zona urbana é o caos e tem a segunda maior despesa em suas administrações. Além de ser muito oneroso para os municípios, vem causando todos os males que eu disse durante apresentação de nosso livro Entre o Sonho e a Esperança.
A secretária cidadã Lêda Borges tece comentário sobre o livro da amiga Jacqueline: “A Jacqueline além de ser uma pessoa impecável, é também uma profissional de altíssimo nível e ama a educação como poucos. Conheci a Jacqueline há 20 anos e sempre sonhando com novos rumos para a educação de qualidade para Goiás e o Brasil. O seu livro Entre o Sonho e a Esperança, que é o fruto de sua tese de doutorado em Portugal, quando traz para a discussão principal a escola rural, certamente é o coroamento de sua batalha a favor de uma educação de qualidade para todos”, completou Lêda Borges.
O deputado estadual dr. Antonio Caetano (PR) fala sobre a professora e amiga: “A doutora Jacqueline com suas virtudes, sua inteligência e a vontade de mudar para melhor a educação por meio de métodos modernos como o da Escola Ativa, precisa de apoio de todos nós parlamentares, Poder Executivo, iniciativa privada e seus pares na educação. O seu curso de doutorado no exterior e a obra que ela lançou com muito sucesso no Palácio das Esmeraldas são referências importantes para a cultura e o avanço da educação em Goiás. Ela é minha amiga e poderá contar com todo o meu apoio, em sua luta constante pela nova metodologia, que ensina, de fato, o que nossos alunos vão necessitar em suas vidas”, arrematou o deputado.

A declaração do secretário do Meio Ambiente, dr. Vilmar Rocha

“Eu vim aqui para prestigiar minha amiga de longa data, a professora Jacqueline Cunha. Sou seu admirador, pelas suas pesquisas que engrandecem a causa da educação em Goiás e no Brasil. A Jacqueline está sempre divulgando sua visão sobre a Escola Ativa no Brasil. Concordo com ela quando diz que os gestores esqueceram a escola rural, pois passei minha infância em Niquelândia e conheço bem a realidade das escolas rurais, no passado e no presente. Estou com a Jacqueline e vamos contribuir de forma efetiva com seu trabalho a favor da modernização da metodologia escolar”, declarou.
O professor doutor Romão fala sobre a satisfação de apresentar a obra de Jacqueline! “Saí de São Paulo e consegui chegar aqui no Palácio das Esmeraldas a tempo, pois os imprevistos da viagem foram muitos. Vim com muita garra e com muita alegria, pois a Jacqueline é uma das últimas guerreiras na defesa da escola rural. Defender a escola rural não significa defender somente o lugar onde as crianças vão aprender a ler, fazer cálculos e compreender a história do Brasil. A escola rural tem funções mais importantes com a comunidade, que propriamente desempenhar o papel de escola. Ela é escola, mas também muitas outras coisas importantes e fundamentais para a identidade cultural da comunidade rural.
A Jacqueline está certa na tese dela, pois uma escola multisseriada poderá ser um problema administrativo, financeiro e político. O problema da escola multisseriada é um problema de método. O método da educação tradicional, para os métodos propostos pela Jacqueline, a sala de aula pode ser multisseriada e não tem problema nenhum, pois ela vai fazer um trabalho de qualidade. Por outro lado, entendo que é muito difícil funcionar uma escola de qualidade com várias séries e com a mesma professora, no método tradicional. A Escola Ativa proposta pela Jacqueline é defendida em vários países do mundo e deu certo. É uma escola cuja metodologia pode ser conciliada com as novas tecnologias”. Completou.
O professor doutor José Eustáquio Romão foi por 35 anos professor e pró-reitor de uma Universidade Federal em São Paulo e atualmente é secretário-geral dos institutos Paulo Freire no Mundo.  Ele trabalhou por dez anos com o professor Paulo Freire, que é uma lenda da boa educação no Planeta Terra. O doutor Romão trabalhou também outros cinco anos, com o fundador da UnB em Brasília e o seu primeiro reitor, o ex-senador Darcy Ribeiro.  Como se vê, a professora Jacqueline está bem acompanhada e promete levantar a escola rural em Goiás. Palmas para a protetora dos invisíveis e muito sucesso com o seu livro Entre o Sonho e a Esperança.