Por: Walter Brito
quarta-feira, 27 de julho de 2016
quarta-feira, 13 de julho de 2016
A negritude brasileira está de luto: morre Luiza Bairros!
Por: Walter Brito
Morreu hoje em Porto
Alegre, a socióloga e ex-ministra da Secretaria da Promoção da Igualdade
Racial- SEPPIR, Luiza Bairros. Ela fazia tratamento contra um câncer no pulmão
e, hoje nos deixou, por volta das dez horas da manhã. Ela foi
ministra da SEPPIR, no governo da presidenta Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014.
A secretaria foi criada no governo Lula, com o objetivo de
diminuir as questões do racismo , bem como: integrar o negro no processo de
desenvolvimento da nação brasileira, por meio da igualdade em todos os setores
da iniciativa privada e do serviço público.
Certamente a instituição beneficiou de forma muito forte a comunidade
negra nacional.
Foi no periodo da Luiza Bairros no poder, que as cotas para
estudantes negros tiveram o maior avanço. Vale lembrar, que as estatíscas
indicam a inserção significativa de estudantes negros, nos cursos: de medicina
e engenharia. Tais cursos eram exclusivos dos filhos das elites brancas. No
mesmo periodo, que foram criadas as cotas para a comunidade negra, nos concursos
públicos. Nesse sentido, avança Brasil afora, a criação das cotas para a
negritude na magistratura.
Qualquer brasileiro de bom senso sabe, que os
afrodescendentes nos últimos 13 anos, frequentaram com mais assiduidade os bancos das universidades,
quando o diferencial foram os cursos, considerados de elite, já dito
anteriormente. Tudo isso se deu, a partir de 2003, quando Luiz Inácio Lula da
Silva assumiu à presidência da República. Foi um tempo também, em que o Brasil
teve maior relacionamento comercial e cultural com o continente africano.
Quando o Lula assumiu, tinhamos 17 embaixadas africanas acreditadas em
Brasília. Hoje, já são 31 embaixadas instaladas na capital brasileira.
Tive a honra de disputar com Luiza Bairros, a indicação para
a SEPPIR. Na ocasião, eu contei com o apoio de instituições negras dos 27
estados da federação. Entretanto, a socióloga competente Luiza Bairros, obteve
maior apoio político, por meio do Partido do Trabalhadores. Vale lembrar, que a
minha participção na disputa se deu, por
meio de companheiros que acompanharam o nosso trabalho na direção da Fundação
Cultural Palmares, de 1991 a 1994, bem como, o incentivo dos companheiros do
PMDB negro, quando fui vice presidente nacional do PMDB afrodescendente.
Tinhamos como presidente, o atual presidente do Sindicato dos Artístas do Rio
de Janeiro, o ator Jorge Coutinho. Na ocasião em que dirigi a Palmares, participamos da negociação, que trouxe Nelson
Mandela pela primeira vez ao Brasil. A negociação se efetivou, por meio de uma
parceria com o Itamarati, quando o líder sul africano, tinha acabado de deixar
o cárcere, onde passou 27 anos. Tive o prazer de acompanhar Mandela e
representar o governo brasileiro, na
visita de Madiba, ao Espírito
Santo, à época governado pelo afrodescendente,
Albuíno Azeredo.
O legado de Luiza Bairros é um marco histórico na inserção
do negro: nas universidades de forma ampla; nas cotas para o serviço público;
bem como o incentivo na área empresarial. Nesta última, a participação do negro
ainda é tímida, mas como ocorreu nos Estados Unidos da Améria; tinha que ter o
incentivo e agora: avança a cada dia.
O país tem uma dívida histórica com os descendemtes da
escravidão. Nos governos do Lula e da Dilama, certamente os avanços ocorreram
em todas a áreas, como em nenhum governo!
Vale lembrar, que diversas personalidades, da negritude norte americana,
se beneficiaram de alguma forma das cotas raciais nas universidades. Entre
tantas personalidades conhecidas no mundo
inteiro, destacamos nesta matéria, as seguintes: Condolezza Rice, Colin
Power, Oprah Winfrey e o presidente, Barack Obama.
Luiza Bairros foi uma guerreira, que ajudou a construir uma
história, fundamental para a igualdade racial em nosso país. Certamente os
afrodescendentes terão um futuro mais digno, mais próspero e o lugar merecido
na história.
Os descendentes da escravidão; ajudaram a construir o Brasil
e nunca participaram efetivamente de sua administração.
Por: Walter Brito
Luiza Bairros e Dilma Rousseff
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Bateu, levou!
Bateu: Levou!
Fiz as quatro campanhas do Marconi Perillo. Inclusive, em
1998, no primeiro turno, a primeira pesquisa: Marconi 2% e o Iris 80%. Foi o Parlamento quem fez. A
pesquisa no final do primeiro turno, que mostrava claro: segundo turno, foi somente
O Parlamento quem acertou. Marconi foi com o meu jornal para o último debate,
que mostrava a certeza de um segundo turno. As outras três que Marconi venceu,
nós participamos: O Parlamento/Directa/Cristal Pesquisas. Comandei a vitória do Valcenor Braz em 1996,
contra Zequinha Roriz, irmão de Joaquim Roriz.
Nesta ocasião, o Célio Silveira era um médico pouco conhecido e foi o vice de Valcenor.
Participei de forma efetiva, da campanha de dois irmãos, que
foram eleitos prefeitos do Nordeste Goiano e Entorno. Na reeleição de meu irmão, o dr. Waldir em 2008, ele foi o mais votado do
Entorno com 67% dos votos válidos. Tudo previsto pelo Instituto O
Parlamento.
Ajudei a eleger
Arthur Virgílio Neto, na cidade de Manaus em 2012. Já
em 2014, contribuí com as pesquisas qualitativas e quantitativas do
governador do Amazonas, José Melo. Quando comecei na campanha do Melo, ele tinha
7% de intenção de votos e o Eduardo Braga tinha 64%. Tudo no site:
www.saopaulonasentrelinhas.com.br
E mais: Levei o Turco nas costas para Cristalina! As únicas
pessoas que o conheciam eram: os donos dos postos de Gasolina: Miramar e
Sabadim. E ainda, os seus parentes.
"Cristalina inteira sabe disso". Apresentei-o para o Caiado e o
Demóstenes. Filiou-se ao Dem. Fiz um
grande evento no Park Way no DF: sozinho e na casa do Alexandre. Paulo Octávio
foi e deu gargalhada, quando eu disse
que o Turco ganharia. O Arruda me disse
o mesmo no Buritinga. Não me intimidei e
fui em frente! Programei sozinho um
evento no Caça e Pesca. Botei gente pelo ladrão.
“Casa Cheia” e,
todos os representantes da oposição presentes na mesa de autoridades.
Comandei pessoalmente o Cerimonial e não deixei ninguém da oposição usar o
microfone. Só: o Turco, Demóstenes, Caiado e o maior carnavalesco do mundo, o meu
saudoso amigo: Joãosinho Trinta.
Se os representantes da oposição tivessem usado da palavra:
três teriam se apresentado como candidatos e:
o Turco não teria conseguido a unidade na diversidade!
No outro dia, Fui para a cidade de Valparaíso, onde
morava, um dos filhos de Castro Neto.
Convenci o Castro a colocar dona Fátima como vice do “Turco de Brasília”.
Castro ponderou e exigiu que fizesse uma pesquisa para vice.
A dona Fátima ficou em primeiro e o saudoso Valdeir da Jovem Lar ficou em
segundo.
Batido o martelo com a dona Fátima vice: o Turco pulou de 5%
para 23% de intenção de votos.
Faltando dois dias para a eleição, eu publiquei no Jornal O Parlamento, que o Turco ganharia com 52,40% e o
Marquinho Abrão seria o mais votado do Entorno. Peço que o Gordo, que é o verdadeiro BOBO da
CORTE e, capacho do Imperador Turco,
confira no TRE- GO.
Acertei o percentual do Turco, o de todos os vereadores,
além do percentual exato: do mais votado para o Parlamento de Cristalina, o
Marquinho Abrão. O Marquinho foi notícia no
meu jornal, no dia da eleição,
com a reprovação do Turco, que não aceitava eu fazer propaganda de
inimigo. Naquela eleição acertei a eleição dos 9 municípios do Entorno, onde
fiz a pesquisa. Tudo publicado na edição histórica de O Parlamento.
Não sabia o Turco Imperador, que Marquinho, como o todo
poderoso do governo Antonino Andrade, poderia impedir a circulação do
jornal. Como o Marquinho estava em
destaque: ele “baixou a guarda” e os 10 mil jornais circularam normalmente. Eu
disse ao Turco no dia da eleição: " Na minha cabeça tem massa encefálica e
na sua: massa de pão". Ficou tão
puto e desesperado e alucinado: quebrou todos os copos na mesa do “Chula”. Sou
jornalista e público o que é notícia!
Marquinho era notícia estratégica naquele dia histórico.
Antonino que estava no poder por duas décadas: era derrubado pela massa
encefálica de um negro!
Lembro-me, que o
primo do Turco, que tem uma loja de pedras na Praça da prefeitura, era um
crítico ferrenho, do parente candidato.
O ex-vereador dizia, que o primo candidato não sabia falar e se postava
no palanque como um Padre, sem empolgar ninguém! Passei dias e noites na
Chácara do Imperador: ensinando- o a falar em público e dar entrevistas.
O dia que ele matou o gato a tiros, pois comeu o seu queijo:
era a segunda aula de oratória. O Waltinho
é prova de tudo isso. O Goiano também!
Por outro lado,
ressalto, que o jornal, que eu levaria para Cristalina, foi editado
por mim em Goiânia. Na noite anterior ao
pleito, eu recebi telefonema do Faxinal: "O Turco vai ganhar? - Sim vai! Com quanto? - 52,40%. Posso
apostar 200 mil? – Pode! OK. OBRIGADO", concluiu Faxinal.
Ele passou o telefone para o saudoso Paulo Bone:
"Walter, você vai trazer quantos jornais para Cristalina? - Vou levar 1 mil, pois estou pagando do meu
bolso. Traga 10 mil, pois vou depositar o dinheiro na sua conta", disse.
No outro dia, às dez da manhã, eu cheguei dirigindo minha Caminhonete Cabine
Dupla, com os dez mil jornais na casa de
Castro Neto. Por meio da gauchada, o Castro distribuiu: um por um, naquela
noite histórica.
Um dos cunhados de um ministro da Suprema Corte, foi o
mentor da fantástica distribuição.
Quando o Antonino e sua turma acordaram no dia da eleição: já tinham
perdido!
Durante a campanha,
publiquei 18 edições de O Parlamento.
Todas desconstruindo o prefeito Antonino. Agora vem o Bobo da Corte conversar fiado. “Vá para a escola do Goiano. Lá certamente
você aprende mais um pouco: seu bestão”.
Por: Walter Brito
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